Como ter toda a informação cartográfica que você precisa no seu smartphone?

Habitualmente, as imagens de satélites e os mapas,  muitas vezes em formato digital, são baixados pela internet e processados na empresa para chegar ao produto desejado. São aplicadas correções geométricas, feitas interpretações, medições, etc. Mas é possível, sem grandes investimentos e usando uma tecnologia simples, colocar literalmente os dados e os resultados de seu projeto no seu smartphone, independente do seu sistema operacional (Android, Windows ou IOS). Assim, é possível ir a campo e levantar informações de interesse,  se localizando na tela de seu smartphone ou tablet, usando somente o GPS embutido, que é uma funcionalidade padrão de 99% dos smartphones.

O mais interessante dessa tecnologia é que não é necessário ter acesso à internet, o que dispensa o 3G, 4G ou Wifi, ou seja, não é preciso gastar créditos do seu plano de telefonia!

Você pode igualmente solicitar na EngeSat que seu projeto seja formatado para poder ser carregado no seu celular, assim você receberá um link direto para carregar o aplicativo e o dado de seu projeto, tudo muito fácil e direto!

Conheça aqui a tecnologia PDF MAPS 

O PDF Maps é uma solução desenvolvida no Canadá, pensada para que você poça ter seus mapas no seu smartphone, junto com ferramentas cartográficas de uso. Serve igualmente para carregar no seu smartphone ou seu tablet imagens de satélites e fazer trabalho de campo. Simples, direto e econômico.

Ele exporta mapas para o formato PDF geoespacial e os carrega em terminais móveis para que possam ser levados a campo. O aplicativo PDF Maps complementa os softwares Geographic Imager e o MAPublisher, do mesmo fabricante.

PDF Maps

Características

Os mapas criados na maior parte de outros Sistemas de Informação Geográficas (SIG) comercialmente disponíveis e aplicativos de Mapeamentos em desktop são compatíveis com PDF Maps.

Como usar Mapas PDFpdfmaps-badges

Acesse mapas na Loja Eletrônica PDF Maps, ou carregue seus próprios mapas no seu smartphone ou tablet usando código QR, ou pelo Dropbox, ou  ainda um link que você definiu préviamente em função de onde carregou seus mapas na Internet. Navegue nos mapas, colete dados em campo e compartilhe mapas e dados com seus colegas de trabalho. Baixe o aplicativo PDF Maps na Loja Apple App, no Google Play ou no Windows Phone Marketplace.

Como baixar e instalar o aplicativo PDF Maps?

Vamos às coisas práticas. Veja com proceder no caso do sistema operacional Android. SmartphoneAcesse o Google Play, procure o aplicativo PDF Maps e instale-o no seu celular. A tela é como esta:

Depois de aberto, aparece na biblioteca de imagens uma tela com instruções sobre as sus funcionalidade, intitulada “Iniciando a operação”. Leia cuidadosamente  e veja como operar o aplicativo, assim poderá ser rapidamente operacional e você conseguirá fazer o que deseja! Se quiser, clique na imagem para tela em plena resolução e imprima-a.

Smartphone

 

O trabalho começa carregando uma imagem no aplicativo. Para teste, carregue uma imagem que recobre todo o Brasil como este mapa de ferrovias da Valec, para poder ter material para trabalhar, qual que seja o local onde estiver no Brasil ou em boa parte da América do Sul.

  1. Copie e envie para seu celular de alguma forma, seja email, skype, o link  https://www.pdf-maps.com/a/quiebbd.
  2. Clique no link a partir de seu terminal movel, e o sistema lhe enviará para a loja de mapas, o PDF Map store,  instalará gratuitamente o mapa de Ferrovias da Valec e você poderá abrílo no seu aplicativo: ele aparecerá na sua biblioteca de mapas.
  3. Clique nele e  o resultado será este, conforme a sequência abaixo:

Agora é só aplicar os conhecimentos adquiridos acima sobre as funcionalidades do PDF Maps e começar a trabalhar!

Saiba mais sobre as modalidades de licenciamento para uso particular e uso comercial do PDF MAPS neste link.

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Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.

Estereoscopia por imagens de satélite e seu processamento

Um par estereoscópico de imagens de satélites consiste em duas cenas adquiridas para uma mesma localização geográfica, de duas perspectivas distintas durante uma mesma passagem do satélite. Uma das duas imagens é adquirida com una visada próxima da vertical, (entre 90 e 72 graus), e pode ser igualmente usada depois para gerar uma orto-imagem. O objetivo é extrair a altimetria de feições geográficas naturais tais como o relevo e a vegetação, e de objetos construídos tais como construções. Imagens em estereoscopia são uma ferramenta importante de coleta de dados onde não existe altimetria confiável.

Aplicações

A estereoscopia pode ser utilizada para aplicações comerciais tal como a cartografia, telecomunicações, exploração mineral, transportes, meio ambiente, planejamento urbano e engenharia florestal que usam os Modelos Digitais de Elevação (MDE/DEM) gerados desta forma.

 

Especificação

A estereoscopia de imagens de satélites é fornecida com as Informações sobre o Modelo Geométrico (IGM), que consistem na equação e nos parâmetros técnicos que retratam as condições de aquisição das imagens usadas e do sensor. Incorporando os dados do IGM e o par estereoscópico nos softwares comerciais de processamento de imagens geralmente disponíveis no mercado, os usuários poderão agora criar o seu próprio Modelo Digital de Elevação (MDE/DEM) e ortorretificar com alta precisão uma das imagens do par estereoscópico. São vários os softwares homologados pelos provedores de imagens de satélites e que suportam geralmente os formato das imagens em estereoscopia fornecidas comercialmente, tais como: LH SocetSet, Erdas Stereo Analist e Orthobase, PCI OrthoEngine e Z/I Image Station e SSK.

A extração das feições de ambiente natural e urbano é significativamente aprimorada usando pares estereoscópicos e visualização em 3-D. Com as ferramentas apropriadas que estão disponíveis atualmente, os usuários de informações geoespaciais podem agora obter medições de altimetria de qualquer ponto na superfície da Terra. Isto permite a extração mais eficiente e discriminada das feições temáticas de interesse, a modelização de paisagens rurais e urbanas, e abre a porta para a detecção de mudanças tanto nas características de posicionamento como altimetria.

Exemplo de par estéreo IKONOS

A área de estudo esta localizada no município de Araucária, no Estado do Paraná.

estereoscopia Araucária PR

            Para a realização deste processamento, foram utilizados os seguintes recursos:

Imagens utilizadas

estereoscopia completo IKONOS

Imagens completas referentes ao par estereoscópico utilizado

estereoscopia detalhe Ikonos

Detalhe das imagens do par estereoscópico formado por duas cenas IKONOS

Resultados obtidos pela extração do DEM a partir do software ENVI

Definidos os parâmetros de processamento, bem como definidos os pontos homólogos nas imagens, é realizada a extração do DEM. Segue abaixo  o resultado obtido a partir desta extração. Se trata de um arquivo raster onde cada ponto tem como valor a altimetria do local. As cores foram neste caso  atribuídas em função da altimetria, para uma melhor percepção visual. Em azul, valores menores, em vermelho, valores maiores.

 

estereoscopia DEM

Modelo Digital de Elevação (MDE/DEM) resultante do processamento do par estéreo IKONOS

estereoscopia curvas de nível

Área da imagem IKONOS ortoretificada com curvas de nível de 3 m de equidistância derivadas do DEM

Estereoscopia 3D

Visão 3D gerada pelo software SPACEYES

 

Recomendações práticas

Veja alguns aspectos práticos para garantir o sucesso de um projeto de geração de altimetria com images de satélites:

- O levantamento de pontos de controle somente deve se realizado com as imagens de satélites programadas já adquiridas e  em mão para não ariscar que pontos de controle levantados em campo estejam em áreas  recobertas por nuvens e sejam inaproveitáveis.

- Levantar pontos de NA (Nível de Água, numa data a informar pois o nível de água no rio varia com o tempo) no rio até a cota desejada para fazer hidro-flattenning, no caso da bacia hidro gráfica estudada tenha um curso d´água permanente
- Quantidade de pontos de controle em solo para amarração em absoluto: 1 ponto de controle a cada 5 km2 em média.
- A Estação mais favorável de maio a setembro. Cf http://www.engesat.com.br/programacao-de-imagens-de-satelite/ .  Nuvens prejudicam a qualidade final e obrigam a fazer composição com dados de outro satélite para não deixar burracos na altimetria, podendo comprometer a qualidade e gerar ruído no produto.
- A edição das curvas de nível se limita a aplicação de algoritmos automáticos (supressão de curvas curtas, filtragem, suavização, etc) com verificação de que curvas não estão "encavaladas" ou seja, cruzadas e sem "invenção" de curvas...
- As curvas na beira da área de interesse ficarão abertas. Exite a opção de gerar e fornecer áreas de nível igualmente, com limites idênticos às curvas de nível.
- Não há como alterar a área de interesse do projeto depois de processadas as curvas para buscar eventuais áreas de fuga.
- Alterações das especificações gerarão custos adicionais de dados e de processamento.
- É imprescindível informar os produtos entregáveis desejados, formatos e projeção de forma detalhada.
- Os dados são fornecidos em 3D, ou seja cota de elevação das curvas e de cada vértice em projeção geográfica ou cartográfica.
- A geração do MDT ( Modelo de Terreno) é realizada de forma automática a partir do MDS (Modelo de Superfície), cf http://www.engesat.com.br/conversao-de-mds-para-mdt-a-solucao-definitiva/
- A geração da altimetria não significa restituição da cartografia e planos de informação tal como rede viária, rede hídrica, áreas construída ou uso e ocupação de solos.
- Somente será interpretado o contorno do espelho de água do rio para efeitos de hidro-flatenning caso necessário.
- O relatório do  projeto inclui  relatório de processamento e de  precisão alcançada para os produtos gerados
- A definição de escala, equidistância e outros parâmetros   deve ser especificada no início do projeto, com  total respeito as normas de PEC A.
- Os produtos são entregues em formato digital por FTP exclusivamente, e havendo que gravar em CD ROM ou HD para o cliente final, as especificações e as quantidades deverão ser informado explicitamente no início do projeto.
- Da mesma forma, produtos impressos devem ser especificados, escala, layout, quantidade,... no início do projeto.

 

Conclusão

Atualmente, todos os sensores de alta e altíssima resolução de observação da Terra comercialmente disponíveis  tem capacidade de imageamento em estereoscopia: Geoeye, Pleiades, World View, Kompsat, Triplesat, Eros, etc... Geralmente os pares estereoscópicos são obtidos por programação específica da área de interesse.

Com as imagens de altíssima resolução chegando agora a 25 cm, ainda considerando a natureza dos serviços a serem executados no projeto, e dependendo do relevo da região, do imageamento de cenas sem nuvens sobre a área de interesse e da ortoretificação com os pontos coletados no levantamento de campo; as imagens fornecidas alcançarão uma precisão absoluta plani-altimétrica de 0,25 m compatível a escala 1:2.000, e curvas de nível de até 2m de equidistância.

Consulte aqui a Ficha Técnica sobre Altimetria

Para maiores esclarecimentos sobre o uso de imagens de satélites, e a aplicação das mesmas para projetos que fazem uso de altimetria extraída de pares estereoscópicos,  consulte nossas equipe pelo e mail engesat@engesat.com.br ou pelos telefones (41) 3224-1617 e  99134-0990.

 

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Uma base teórica para entender bem o que é o NDVI e para o que serve.

NDVI é a abreviação da expressão em inglês para Normalized Difference Vegetation Index, o que equivale em português a Índice de Vegetação da Diferença Normalizada. Serve para analisar a condição da vegetação natural ou agrícola nas imagens geradas por sensores remotos. É frequentemente usado para medir a intensidade de atividade clorofiliana, inclusive comparando vários períodos distintos.

O NDVI é computado realizando aritmética de canais espectrais dos sensores, na maioria dos casos provenientes de satélites. A figura abaixo mostra as faixas do espectro eletromagnético na qual que existe absorção pela vegetação.

NDVI faixas espectrais

 Desta forma, as aplicações dos cálculos de NDVI na agricultura são várias, e rendem excelentes resultados para necessidades como:

 

A fórmula é como segue: NDVI = (Infra Vermelho – Vermelho) / (Infra Vermelho +Vermelho)

No aplicativo, a fórmula da equação acima é simplesmente realizada em cada pixel, respectivamente nas bandas dos canais vermelho e infravermelho próximo, resultando em um valor final do NDVI que varia entre -1 e 1.

Quanto mais próximo de 1, maior é a atividade vegetativa no local representado pelo pixel, enquanto valores negativos ou próximos de 0 indicam áreas de água, edificações, solo nú, enfim, onde há pouca ou nehuma atividade clorofiliana.

O princípio teórico é que a vegetação, quanto mais ativa, mais absorve a luz solar na região do vermelho, no processo de trabalho da clorofila nos tecidos vegetais, deixando os valores digitais baixos da imagem de satélite no canal vermelho. Da mesma forma, a estruturas celulares das folhas provocam uma forte reflexão da luz solar na região do Infravermelho próximo (distribuição angular delas e o fator de reflectância bidirecional e outros fatores externos, explica a literatura), deixando os valores digitais altos da imagem de satélite no canal infra vermelho.

Seguem abaixo um exemplo de uma imagem em cores naturais e processada com NDVI.

É possível igualmente analisar a evolução e as alterações dos valores NDVI de mês em mês ou de ano a ano ou em algum período de interesse do cliente, seja pontualmente, seja para uma área completa, para comprovação da realização de plantio, tal como o exemplo abaixo. Um laudo com medições geralmente acompanha o produto, bem como uma ART certificando as datas das imagens usadas.

 

 

Peça mais informações sobre o uso de imagens de satélites, e a aplicação das mesmas para projetos de agricultura, consulte nossa equipe pelo e-mail engesat@engesat.com.br ou pelos telefones (41) 3224-1617 e  9134-0990.

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