Artigo em Português, Español e Inglês nesta página
Vantagens do Global Mapper: Dispensa Extensões
O visualizador 3D do Global Mapper mostra um modelo digital de terreno com um sombreador personalizado aplicado na sua superfície. O Global Mapper é um poderoso aplicativo de Sistema de Informações Geográficas, completo e pronto para uso, sem necessidade de múltiplas extensões.
Suponhamos que você esteja pensando em investir na sua primeira licença de Sistema de Informações Geográficas. Você precisa de um software que faça de tudo. Desde mapeamento temático básico, até análise de terreno, rastreamento de GPS e até digitalização e visualização 2D/3D. Quando você olha as opções das marcas famosas do setor, você percebe que uma licença para usuário único vai lhe custar perto de USD 1,500. Você descobre igualmente que vai ter que comprar extensões para todas as funcionalidades das quais você precisa. Você vai acabar gastando milhares de dólares. Que você tenha este dinheiro ou não, você com certeza acaba se perguntando se existe uma alternativa com um software que oferece mais vantagens.
Existe sim!
Nesta publicação de nosso Blog, apresentamos algumas das funcionalidades padrão do Global Mapper — uma alternativa robusta, de uso fácil e muito acessível. Com preço de perto de USD 500,00 (R$ 2.900,00), o Global Mapper não requer extensões caras para realizar as funcionalidade das quais você precisa.
Veja a seguir algumas das poderosas funcionalidades que o Global Mapper oferece, sem a necessidade de extensão alguma.
Criando uma grade de altimetria a partir de dados LiDAR no Global Mapper.
Modelo de Terreno – Gera Grade de Elevação a partir de Datos Vetoriais 3D
Mesmo com as opções online oferecidas pelo Global Mapper para acesso de dados tais como a USGS National Elevation Dataset e o ASTER Global Digital Elevation Model - ASTER GDEM - , frequentemente o modelo digital de terreno apropriado não está disponível. Nestes casos, gerar um MDT a partir de dados vetoriais 3D pode ser a solução. Com alguns cliques, o Global Mapper pode gerar uma grade de elevação a partir de arquivos XYZ ou dados LiDAR, possibilitando de imediato a análise e a visualização da superfície do terreno no visualizador 3D.
O Global Mapper também disponibiliza uma variedade de ferramentas de análise de terreno, tais como a criação de perfis de terreno ao longo de uma rota definida pelo usuário, criar uma análise de alcance visual na paisagem, uma análise de bacia hidrográfica, ou combinar diferentes camadas de terreno, assim como cálculo de volume.
O cálculo de corte e aterro para um projeto de estrada no Global Mapper.
Cálculo de Volume – Meça e Visualize Corte e Aterro
Modificar o terreno é uma etapa preliminar necessária em muitos empreendimentos. Requer a definição da quantidade de material que deverá ser removido ou deslocado para outro local, o que ajuda a planejar os custos dos materiais e da mão de obra antes mesmo de iniciar a obra.
O Global Mapper oferece a possibilidade de calcular rapidamente o volume de pilhas de material, de depressões e o volume entre duas camadas teóricas de superfície de terreno. Além de fornecer os cálculos e outros parâmetros de corte e aterro, o aplicativo gera a visualização 3D do resultado. Por exemplo, o Global Mapper pode simular a terraplanagem do terreno na preparação da construção de uma nova estrada. Estes cálculos e a visualização 3D correspondente são ferramentas poderosas para ilustrar as etapas preliminares de um projeto de engenharia.
Curvas de nível geradas no Global Mapper, mostrando elevações com isolinhas.
Geração de Curvas de Nível – Crie Isolinhas a partir de Grade de Elevação
As curvas de nível são feições fundamentais de um mapa topográfico. Gerar as curvas de nível é no Global Mapper uma tarefa simples que somente requer uma grade de elevação ou uma quantidade de pontos quotados e alguns cliques do mouse. O Global Mapper tem a habilidade de analisar o terreno e gerar camadas vetoriais com curvas de nível que podem também ser editadas para serem incluídas num mapa, ou exportadas para um software de CAD ou outro sistema.
Grade de NDVI gerada pelo Calculador Raster no Global Mapper.
Cálculo Raster – Gere Informações a partir dos Valores das Cores
Imagens de satélites oferecem muitas informações visuais, desde padrões pontuais do terreno e da vegetação até alterações ocorridas num período de tempo. Com a ferramenta certa, as imagens podem revelar ainda mais informações que não estão aparentes a primeira vista. Imagens coloridas em R-G-B-IR (red, green, blue, infrared), bem como imagens multispectrais, podem ser usadas em fórmulas que calculam algumas características tais como o vigor da atividade fotosintética da vegetação, a cobertura de neve, ou qual extensão de floresta sofreu danos com incêndios.
O Global Mapper tem um calculador raster que já traz fórmulas pré-estabelecidas para produzir e destacar estas informações. O estado da vegetação agrícola numa lavoura, por exemplo, pode ser avaliada e visualizada usando o NDVI (Índice Diferencial de Vegetação Normalizado). Se as equações pré-definidas não são adequadas ou suficientes para os trabalhos do usuário, o calculador raster permite igualmente o uso de fórmulas personalizadas.
O Global Mapper supporta mais de 300 formatos de arquivos.
Formatos Suportados: + de 300 formatos aceitos
Suporte de diversos formatos pode não parecer uma característica muito empolgante de um aplicativo. Mais é essencial e de grande valor quando damos de cara com um formato antigo ou pouco comum num projeto de mapeamento.
O Global Mapper fornece suporte para mais de 300 formatos diferentes de arquivos vetoriais e raster, possibilitando ao usuário a flexibilidade de abrir, converter e exportar virtualmente qualquer arquivo de dados geoespaciais. E mais, esta lista de formatos suportados cresce continuamente, agregando mais valor ao Global Mapper, a medida do desenvolvimento e da evolução do aplicativo.
Global Mapper – Uma opção Fácil e Acessível
O Global Mapper não somente comprova que Sistema de Informação Geográfica não precisam ser complicados, mais também que não precisa ser uma tecnologia cara. A missão da Blue Marble Geographics com o Global Mapper é fornecer, tanto para os novatos como profissionais confirmados em SIG, as ferramentas para a geração de mapas da melhor qualidade, com preços acessíveis.
É muito poder de processamento na licença padrão, sem necessidade de qualquer extensão.
El valor de Global Mapper: no se requieren extensiones
El visor 3D en Global Mapper muestra un modelo de terreno digital con un sombreador personalizado aplicado a la superficie. Global Mapper es una poderosa aplicación GIS desde el primer momento, sin extensiones requeridas.
Digamos que está a punto de invertir en su primera licencia de software GIS. Usted necesita un software que pueda hacerlo todo; desde el mapeo temático básico hasta el análisis del terreno, y desde el rastreo por GPS hasta la digitalización y la visualización 2D/3D. Pero cuando echa un vistazo a los productos de renombre, descubre que las licencias para un solo usuario cuestan aproximadamente USD $ 1,500. También, usted descubre que tendrá que comprar extensiones para obtener toda la funcionalidad que necesita. Probablemente usted terminará gastando miles de dólares. Ya sea que usted tenga el dinero o no, se estará preguntando si hay una alternativa de software que brinde más valor.
Aquí lo tiene!
En esta entrada de blog, destacamos algunas de las funcionalidades listas para usar de Global Mapper: una alternativa robusta, fácil de usar y genuinamente alcanzable. Con un precio de aproximadamente USD $ 500, Global Mapper no necesita costosas extensiones para entregar lo que usted está buscando.
Estas son solo algunas de las poderosas funciones y herramientas que Global Mapper tiene para ofrecer sin necesidad de extensiones.
Crear una rejilla de elevación a partir de datos LiDAR en Global Mapper.
Crear Terreno: genere rejillas de elevación a partir de datos vectoriales en 3D
Aún cuando el servicio en línea de Global Mapper brinda acceso a los recursos de datos, como el Conjunto Nacional de Datos de Elevación del USGS y el Modelo de Elevación Digital Global de ASTER, en ocasiones, los datos del terreno digital no están disponibles. En tales casos, el generar un DTM a partir de datos de vectores tridimensionales puede ser una alternativa valiosa. Con unos pocos clics, Global Mapper puede generar una rejilla de elevación a partir de archivos XYZ o datos LiDAR, lo que permite el examen y la visualización inmediata del modelo de superficie en el visor 3D.
También, Global Mapper proporciona diversas herramientas para el análisis del terreno, tales como: la capacidad de mostrar un perfil vertical a lo largo de un camino, crear una vista de cuenca o analizar cuencas hidrográficas, combinar capas de terreno y cálculo de volumen.
Los volúmenes de corte y relleno calculados para un proyecto de carretera en Global Mapper.
Cálculo de volumen: medir y visualizar los valores de cortes y rellenos
Modificar el terreno es un paso preliminar necesario en muchos proyectos de construcción. Requiere determinar cuánto de una superficie necesita ser cortada y rellenada, lo que ayuda a estimar el costo de materiales y mano de obra antes de comenzar un proyecto.
Global Mapper ofrece la capacidad de calcular rápidamente volúmenes de pilas, depresiones y entre dos superficies. Además de proporcionar mediciones de corte y relleno, el software utiliza estos cálculos y otros parámetros especificados para generar visualizaciones 3D. Por ejemplo, Global Mapper puede simular la nivelación del terreno para dar paso a algo así como una nueva carretera. Este cálculo y su visualización en 3D es una forma poderosa de ilustrar los planes preliminares de un proyecto de ingeniería.
Contornos generados en Global Mapper; se muestran las elevaciones con líneas vectoriales.
Generación de Contornos: crear líneas vectoriales a partir de una rejilla de elevación
Los contornos son la característica fundamental de un mapa topográfico. La generación de contornos también es una tarea simple que solo requiere una cuadrícula de elevación y unos pocos clics del ratón. Global Mapper tiene la capacidad de analizar el terreno y generar capas vectoriales de curvas de nivel que se pueden editar para un mapa o exportar a un sistema CAD u otro software.
Rejilla NDVI creada en la Calculadora ráster en Global Mapper.
Cálculo de Ráster: obtenga información desde los valores del color
Las imágenes satelitales pueden ofrecer mucha información visual, desde patrones en el terreno hasta cambios geológicos a través del tiempo. Con las herramientas adecuadas, las imágenes pueden ofrecer aún más datos que no son evidentes de inmediato. El RGB (rojo, verde, azul), así como los valores multiespectrales de píxeles, se pueden conectar a fórmulas que calculan características como el "verdor" de la vegetación, la capa de nieve o la cantidad de tierra quemada en un incendio forestal.
Global Mapper tiene una calculadora de Ráster equipada con fórmulas predefinidas para producir y resaltar esta información. La salud de la vegetación en una granja, por ejemplo, podría calcularse y visualizarse utilizando el Índice de vegetación de diferencia normalizada (NDVI). Si las ecuaciones predefinidas disponibles en la calculadora de Ráster no están adaptadas a las necesidades del usuario, la calculadora también permite el uso de fórmulas personalizadas.
Global Mapper Global Mapper admite más de 300 formatos de archivo.
Soporte de formatos - Admite más de 300 formatos de archivo
La característica del soporte de archivos puede no parecer lo más emocionante, pero sí es absolutamente invaluable cuando un proyecto de mapeo trata con archivos más antiguos o poco comunes.
El soporte de Global Mapper para más de 300 formatos brinda a los usuarios la capacidad de abrir y convertir virtualmente cualquier archivo geoespacial. Y su lista de formatos está en constante crecimiento, lo cual agrega más valor a Global Mapper a medida que el software continúa madurando.
Global Mapper: una elección fácil y alcanzable
Global Mapper no solo refuta la idea de que los SIG tienen que ser una disciplina compleja, sino que también debe ser costosa. La misión de Blue Marble Geographics con Global Mapper es proporcionar tanto a principiantes como profesionales un SIG con la capacidad de crear mapas de alta calidad a un precio realmente alcanzable.
Es potente desde el primer momento, sin requerir extensiones.
The Value of Global Mapper: No Extensions Required
The 3D Viewer in Global Mapper displays a digital terrain model with a custom shader applied to the surface. Global Mapper is a powerful GIS application right out of the box, with no extensions required.
Say that you are about to invest in your first GIS software license. You need software that can do it all; from basic thematic mapping to terrain analysis, and GPS tracking to 2D/3D digitizing and visualization. But when you take a look at big-name products, you find that single-user licenses cost about $1,500. You also discover that you’ll have to purchase extensions to get all the functionality you need. You’ll probably be spending thousands of dollars. Whether you have the money or not, you might be asking yourself if there’s an alternative software that provides more value.
There is!
In this blog entry, we highlight some of the out-of-the-box functionality of Global Mapper— a robust, easy-to-use, and genuinely affordable alternative. Priced at about $500, Global Mapper doesn’t need expensive extensions to deliver what you’re looking for.
Here are just a few of the powerful functions and tools Global Mapper has to offer with no extensions required.
Creating an elevation grid from LiDAR data in Global Mapper.
Terrain Creation – Generate Elevation Grids from 3D Vector Data
Even though Global Mapper’s online service provides access to data resources, such as the USGS National Elevation Dataset and the ASTER Global Digital Elevation Model, sometimes the appropriate digital terrain data isn’t readily available. In such instances, generating a DTM from 3D vector data can be a solid alternative. With a few clicks, Global Mapper can generate an elevation grid from XYZ files or LiDAR data, allowing for the immediate examination and visualization of the surface model in the 3D Viewer.
Global Mapper also provides a number of terrain analysis tools, such as the ability to display a vertical profile along a path, creating a view shed or watershed analysis, combining terrain layers, and volume calculation.
The cut and fill volumes calculated for a road project in Global Mapper.
Volume Calculation – Measure and Visualize Cut and Fill Values
Modifying terrain is a necessary preliminary step in many construction projects. It requires determining how much of a surface needs to be cut and filled, which helps estimate the cost of materials and labor before beginning a project.
Global Mapper offers the ability to quickly calculate volumes of piles, depressions, and between two surfaces. Along with providing cut and fill measurements, the software uses these calculations and other specified parameters to generate 3D visualizations. For example, Global Mapper can simulate the leveling of terrain to make way for something like a new road. This calculation and 3D visualization is a powerful way to illustrate the preliminary plans of an engineering project.
Contours generated in Global Mapper, showing elevation with vector lines.
Contour Generation – Create Vector Lines from an Elevation Grid
Contours are the fundamental feature of a topographic map. Generating contours is also a simple task that requires only an elevation grid and a few clicks of the mouse. Global Mapper has the ability to analyze terrain and generate vector layers of contour lines that can be edited for a map, or exported to a CAD system or other software.
NDVI grid created in the Raster Calculator in Global Mapper.
Raster Calculation – Pull Information from Color Values
Satellite images can offer a lot of visual information, from patterns in terrain to geological changes over time. With the right tools, imagery can offer even more data that is not immediately apparent. RGB (red, green, blue), as well as multispectral values of pixels, can be plugged into formulae that calculate characteristics such as the “greenness” of vegetation, snow cover, or how much land was burned in a forest fire.
Global Mapper has a raster calculator that comes with predefined formulae for producing and highlighting this information. The health of vegetation on a farm, for example, could be calculated and visualized by using the Normalized Difference Vegetation Index (NDVI). If the available predefined equations in the raster calculator aren’t tailored to a user’s needs, the calculator also allows for the use of custom formulae.
Global Mapper supports more than 300 file formats.
Format Support – Support for 300+ Formats
File support might not sound like the most exciting feature, but it’s absolutely an invaluable one when a mapping project deals with older or uncommon files.
Global Mapper’s support for more than 300 formats provides users the ability to open and convert virtually any geospatial file. And, it’s list of formats is constantly growing, adding more value to Global Mapper as the software continues to mature.
Global Mapper – An Easy and Affordable Choice
Global Mapper not only disproves the idea that GIS has to be a complex discipline, but also that it has to be an expensive one. Blue Marble Geographics’ mission for Global Mapper is to provide GIS novices and professionals alike with the ability to create high-quality maps at a genuinely affordable price.
It’s powerful right out of the box, with no extensions required.
See the value for yourself by downloading a free trial today.
Nos projetos de geoprocessamento, em muitas aplicações em áreas rurais ou urbanas, é frequente a necessidade de conversão do Modelo de Superfície (MSD) para Modelo de Terreno (MDT).
Um de nossos clientes comentava ultimamente ( 28 de junho de 2018 14:38): "Gostariamos de testar o Correlator3D. Nós produzimos MDT a partir de MDS processados no XXXXXX (ocultamos de propósito) , mas o processo nosso é arcaico pois estimamos o perfil de terreno sob área vegetada por analise de perfis, e é muito maçante."
Pois bem, na verdade, existe uma solução direta e eficiente, e que está ao alcance de todos.
O Correlator3D, (C3D) desenvolvido pela canadense SimActive Inc., líder mundial no desenvolvimento de software de fotogrametria, e representada com exclusividade na América Latina pela ENGESAT, lhe permitirá conhecer a ferramenta para realizar este processamento.
Independentemente de sua principal funcionalidade que é realizar o processamento geométrico de dados de VANT, fotos aéreas ou imagens de satélites (aerotriangulação, geração do MDS, ortoretificação e mosaicagem), o C3D possibilita ao usuário carregar um Modelo de Superfície (MSD) e realizar de forma automática com um simples clique de mouse a geração do Modelo de Terreno (MDT) correspondente.
Usando tecnologia patenteada usando algoritmos avançados de visão computacional, o C3D gera ótimos resultados em área urbana ou rural, mesmo com vegetação densa. Veja os exemplos abaixo.
A) Com altimetria do satélite PLEIADES (50 cm) em estereoscopia, com 1,50 de grade de espaçamento, em área urbana.
Modelo de Superfície MDS em área urbana
Modelo de Terreno MDT em área urbana elaborado a partir do MDS anterior
Curvas de nível geradas a partir de Modelo de Superfície MDS
Curvas de nível geradas a partir de Modelo de Terreno MDT
B) Com altimetria de VANT em estereoscopia, com 17,50 cm de grade de espaçamento, na área de um aterro.
Mosaico da área da amostra
Modelo de Superfície (MDS) da área da amostra
Modelo de Terreno (MDT) da área da amostra
Com imagens de satélite ou com o WORLDDEM NEO de 5 m de resolução espacial também é possível fazer este processamento. Veja uma área do rio Xingu, visualizada e analisada no Global Mapper
Na parte superior, o MDS muito rugoso do World DEM NEO de 5 m e com aplicação do sombreador ATLAS do Global Mapper.
Na parte inferior o MDT liso de 5 m de resolução espacial realizado no C3D a partir do MDS do World DEM NEO de 5 m.
Realizamos um perfil da linha amarela e abaixo o gráfico de altimetria da linha de perfil.
Valores de MDS em azul e DTM em vermelho. A diferença entre os dois é a vegetação.
Veja um exemplo de projeto real elaborado sob medida a partir de nuvem de pontos de 25 cm de espaçamento, este sendo o único dado fornecido pelo cliente. Foram gerados os seguintes produtos:
MDS, no Global Mapper, a partir de nuvem de pontos
MDT, no C3D, a partir do MDS acima
Curva de nível de 1 m de equidistância, no Global Mapper, a partir do MDT acima
Vistas estáticas 3D, no Global Mapper, a partir dos dados acima
Nuvem de pontos cores naturais e 25 cm de espaçamento
Nuvem de pontos por altimetrias e 25 cm de espaçamento
MDS de 25 cm de resolução gerado no GM a partir da nuvem de pontos sem sombreamento
MDS de 25 cm de resolução gerado no GM a patir da nuvem de pontos com sombreamento
MDT de 25 cm de resolução gerado no C3D a partir do MDS sem sombreamento
MDT de 25 cm de resolução gerado no C3D a partir do MDS com sombreamento
Curvas de nível de 1 m de equidistancia sobre o MDT de 25 cm de resolução sem sombreamento
Curvas de nível de 1 m de equidistancia sobre o a nuvem de pontos cores naturais
Curvas de nivel de 1 m de equidistancia
Vista estática 3D das CN de 1 m de equidistancia sobre o MDT de 25 cm de resolução sem sombreamento
Vista estática 3D das curvas de nível de 1 m de equidistancia sobre o MDT de 25 cm de resolução sem sombreamento
Vista estática 3D das curvas de nível de 1 m de equidistancia sobre o MDT de 25 cm de resolução sem sombreamento
A etapa de processamento é a hora de verificar a qualidade dos dados, eliminar os ruídos da nuvem de pontos e gerar o MDS, MDT e as curvas de nível de forma coerente... Veja a seguir um exemplo do impacto que podem ter pontos de ruído no processamento da nuvem de pontos na geração do MDS, MDT e curvas de nível.
Buraco na nuvem de pontos a esquerda e dado corrigido a direita.
Curvas de nível corretas geradas com os dados corrigidos e o MDT inicial defeituoso em pano de fundo.
Curvas de nível antes e depois da correção do "buraco" no MDT.
Desta forma, a conversão de Modelo de Superfície (MSD) para Modelo de Terreno (MDT) se torna uma etapa simples e rápida de ser vencida com o C3D. O aplicativo oferece licença mensal, anual ou perpétua. A ENGESAT também presta serviços de processamentos pontuais sob medida com o C3D e o Global Mapper para atender os seus projetos.
Consulte no email laurent.martin@engesat.com.br ou Cel 041 9134 0990 e fixo 041 3059 4561 para receber uma proposta técnica e comercial sob medida para seu caso! Servimos com exclusividade clientes no Brasil e em toda a América Latina.
E ai, gostou desta publicação? Na semana que vem teremos outro post. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Deixe um comentário para acrescentar conteúdo ou para iniciarmos uma discussão sobre o tema.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
O objetivo desta seção é esclarecer como imagens de satélites de alta e altíssima resolução podem ser usadas nos projetos de Georeferenciamento de Imóveis Rurais, seguindo a NORMA TÉCNICA PARA GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS -3ª Edição, publicada pelo INCRA em 2013.
EXEMPLOS DE IMAGENS DE ALTÍSSIMA RESOLUÇÃO
Pleiades PSM 0,50 m colorido em area de mata fechada, Aripuanã- MT, Escala 1:2.500
Recorte de cena TRIPLESAT de 1 m de resolução, Cores naturais
Pleiades PSM de 0,50 m de resolução P&B de área rural de Anápolis-GO
SPOT 6 de 1,50 m de resolução de uma área florestal cultivada perto de Ipaba, MG
Imagem Kompsat 3A modo PSM, cores naturais, de 40 cm de resolução de uma área rural, escala 1:2.000
RapidEye, 5 m de resolução cores naturais, 3-2-1 em RGB, de área florestal
Ikonos PSM, 1 m de resolução, área residencial de Brasilia - DF com curvas de nível e delimitação de áreas construídas sobrepostas
Kompsat 2, PSM, 1 m de resolução, área florestal de Teixeira Soares - PR
Quick Bird, PSM 0,60 m colorido, área rural
De fato, é possível usar imagens de satélites para definição de vértices em locais inacessíveis conforme parágrafo seguinte, o que vem sendo feito em áreas de matas e rios que oferecem dificuldades para serem alcançadas.
Padrões de precisão
Os valores de precisão posicional (planimetrica) a serem observados para vértices definidores delimites de imóveis são:
a) Para vértices situados em limites artificiais: melhor ou igual a 0,50 m;
b) Para vértices situados em limites naturais: melhor ou igual a 3,00 m; c) Para vértices situados em limites inacessíveis: melhor ou igual a 7,50 m.”
O ponto C trata de V – Vértice Virtual (não ocupado nem materializado)
METODOLOGIA
Se trata de comprovar que a imagem de satélite usada para o projeto tem de fato precisão de localização absoluta melhor ou igual a 7.50 m.
As especificações das imagens de altíssima e alta resolução disponiveis no mercado são como segue
A precisão de localização absoluta destas imagens de satélite de altíssima resolução é geralmente situada entre 3 e 6 m (erro circular medido em 90% dos casos)
Não está impedido nestes projetos o uso de outros tipos de imagens de altíssima resolução que a ENGESAT oferece igualmente ( Triplesat, Ikonos, Quick Bird, Kompsat-2, …) cuja especificação de precisão de localização com correção de sistema seja pior que 7,50 m, portanto que sejam devidamente ortoretificada e que o resultado final da precisão de localização seja comprovadamente melhor que 7,50 m.
Exemplo de interpretação visual de imagem Pleiades de 50 cm de resolução de divisa inacessível em área de mata onde o rio é a feição natural que delimita o imóvel rural. Se aplica a norma “c) Para vértices situados em limites inacessíveis: melhor ou igual a 7,50 m.”
Pelo fato de que a precisão de localização destas imagens com correção de sistema seja apena uma especificação teórica do sistema de imageamento, é necessário para cada projeto e cada imagem usada comprovar esta precisão com pontos de controle em campo para aferição da imagem usada. Os pontos de controles levantados a campo devem ser objeto de ART,. a ENGESAT fornece depois de usados estes pontos para amarração da imagem outra ART comprovando a precisão final da imagem processada geométricamente.
Acompanha, como resultado do trabalho, a interpretação dos limites inacessíveis realizada na imagem de satélite, a relação das coordenadas (pela norma do Sigef, em projeção geográfica) das vértices devidamente numeradas para serem usadas no memorial descritivo, e os dados vetoriais de interpretação (vetor do limite inacessível) em .shp. dwg e .txt.
Vetores de áreas publicas e privadas certificadas do SIGEF numa parte de MS
Será apresentada no relatório a metodologia de levantamento dos vértices, demonstrando como foram obtidos os valores de altitude elipsoidal. O relatório informará qual imagem foi utilizada, qual o fornecedor da imagem, qual a precisão posicional da imagem utilizada, e de que maneira a metodologia empregada propiciou os valores de precisão informados na planilha ODS. Pontos de controle servirão igualmente para comprovar e calibrar a informação altimétrica fornecida.
Gostou desta publicação? Em breve, publicaremos outro post. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Deixe um comentário para acrescentar conteúdo ou para iniciarmos uma discussão sobre o tema.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Toda imagem de satélite é afetada em algum grau pelas condições atmosféricas no momento de sua aquisição, que provoca reflexão da luz solar pela névoa, vapor de água e partículas diversas. O processamento AComp da DigitalGlobe (Atmospheric Compensation) literalmente corta estes efeitos, devolvendo à imagem de satélite a sua qualidade visual, com claridade e definição que rivalizam com imagens captadas por aerofotogrametria.
Vantagens e consequências do processamento AComp da DigitalGlobe (Atmospheric Compensation)
• Claridade da imagens: remove os efeitos da reflexão da luz solar pela névoa, vapor de água e partículas diversas presentes na atmosfera.
• Viabilidade de imageamento: aumenta significativamente a quantidade de dados utilizáveis adquiridos pelos sensores em novas coletas.
• Maior disponibilidade de acervo: faz com que imagens anteriormente desprezadas ou inutilizáveis voltem a ser viáveis para análise.
• Conteúdo valorizado: permite uma analise mais objetiva e profunda, e otimiza a extração das informações de interesse nas imagens de satélites.
• Automação: pode ser aplicado sistematicamente em grande quantidade de imagens sem intervenção manual.
É mais qualidade de imagem. Permite otimização na coleta de dados. Resulta em maior confiabilidade do sistema.
VEJA A DIFERENÇA
O processamento AComp otimiza a qualidade e a claridade das imagens de satélites, mesmo que adquiridas em condições atmosféricas desfavoráveis. Comprove o resultado visualizando a imagem abaixo com a ferramenta deslizante, movendo o limite vertical entre as duas imagens para as laterais.
Este processamento radiométrico se aplica nas imagens da Digital Globe e tem o seu equivalente nos dados da AIRBUS. Consulte nos para saber quais soluções oferecemos para seus projetos.
E ai, gostou desta publicação? Em breve, publicaremos outro post. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Deixe um comentário para acrescentar conteúdo ou para iniciarmos uma discussão sobre o tema.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
A Blue Marble Geographics e a EngeSat têm o prazer de informar a comunidade de usuários que a nova versão de seu aplicativo Global Mapper v.17.2 foi publicada em 16-05-2016.
Esta atualização, dentro da versão 17, inclui melhorias funcionais em todos os aspectos do software, com novas ferramentas, inúmeras atualizações nas funcionalidades existentes, resultando em performances otimizadas com ganhos de eficiência e produtividade. As novidades mais significativas nesta nova atualização são:
Ferramenta de Layout de Mapa para elaboração de conjuntos de mapas ou altas
Suporte para fusão digital de imagens multiespectrais com a banda pancromática
Visualização de corte de terreno com integração de perfil de rota no módulo 3D
Várias opções de corte sob medida de imagens
Clique aqui para baixar a nova versão, testá-la ou até usá-la sem custos se você já tem a versão 17.
As novas funções de layout de mapas foram introduzidas na versão 17.0 e continuam evoluindo nas versões seguintes. A novidade na versão 17.2 é a ferramenta que permite realizar de modo automático uma série de mapas nas quais todas as páginas criadas possuem a mesma estrutura de layout. O conjunto assim produzido de folhas cartográficas pode ser exportado para um único arquivo PDF ou diretamente impresso. Constam igualmente nesta versão o suporte para macros nos elementos de texto e a opção de salvar vários layouts de mapas num único espaço de trabalho (workspace – arquivo.gmw)
Perfil digital associado ao ambiente 3D
O ambiente 3DView do Global Mapper oferece agora a opção de visualização de um corte em perfil do terreno. A funcionalidade é ativada a partir de uma simples feição linear de perfil de rota, e produz assim uma perspectiva do terreno para a apreciação das variações locais da topografia.
Um exemplo de perfil realizado com a imagem Pleiades e altimetria do SRTM:
Fusão Digital
Para melhorar a qualidade das imagens digitais, a versão do Global Mapper 17.2 inclui uma ferramenta para a realização de fusão digital de imagens multispectrais e pancromáticas (P&B).
Um exemplo de fusão digital de imagens Pleiades realizada nesta nova versão:
Imagem Pleiades 2 m MS colorido.
Imagem Pleiades 0,50 m PAN P&B.
Fusão do PAN e MS realizada pelo Global Mapper.
Recorte de dados raster importados
Ao realizar o download de imagens ou de quaisquer outros dados raster das opções de acesso online oferecidas pelo Global Mapper, o usuário desta nova versão poderá definir com precisão o polígono da área de interesse e baixar somente aquela área sob medida. Anteriormente, a importação era somente feita na área da tela no momento da importação, obrigando a recortar o dado na medida da área de interesse em seguida. Uma opção adicional de recorte de imagens é a possibilidade de inverter a seleção do polígono de interesse, fato que deixa a área interna do mesmo vazia e a área externa preenchida com a imagem de interesse.
Um exemplo de recorte conforme limites municipais de dado raster (altimetria SRTM) importado nesta nova versão:
Com esta nova versão do Global Mapper 17.2 estamos nos preparando para o lançamento do Global Mapper Mobile. Várias novas ferramentas foram agregadas para facilitar a troca de mapas e dados entre o aplicativo na sua versão desktop e o aplicativo móvel voltado para coleta de dados em campo e que irá operar inicialmente no sistema IOS.
A EngeSat é distribuidora exclusiva do Global Mapper e dos softwares da Blue Marble no Brasil. Então, faça contato conosco para saber tudo o que você precisar.
E ai, gostou desta publicação? Na semana que vem teremos outro post dando continuidade a este assunto. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Deixe um comentário para acrescentar conteúdo ou para iniciarmos uma discussão sobre o tema.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Imagens de satélite são ferramentas que facilitam em muito o trabalho de monitoramento de uma área. Se entende por monitoramento o acompanhamento da situação de uma extensão de território e de seu conteúdo durante um período de tempo, podendo ser o período de análise de alguns dias até vários anos.
O monitoramento tem por objetivo, conforme sua natureza, obter três níveis de informações:
1º grau: detectar que mudanças ocorreram (sim, não, onde)
2º grau: identificar e entender quais estas mudanças (quanto, como)
3º grau: medir a intensidade e extensão das evoluções ocorridas. (detalhes qualitativos e quantitativos)
Monitoramento da atividade de um porto com PLEIADES de 15 a 21 de Fevereiro. 7 imagens diferentes.
Com quais satélites?
A preferência é como os satélites que tem alta frequência de revisita para um mesmo local, seja por conta de sua agilidade na obtenção de imagens de qualidade, ou porque existe uma constelação de satélites idênticos em órbita. Isto acontece com o TRIPLESAT (3 satélites em órbita), o PLEIADES (2 satélites em órbita), o RAPIDEYE (5 satélites em órbita) e o SPOT 6-7 (2 satélites em órbita).
Com quais cuidados?
Para tornar possível o monitoramento de uma área, pode ser necessário:
Tolerar ângulos de visadas oblíquas pronunciadas sem as quais o satélite não seria capaz de imagear a área de interesse.
Ortorretificar os dados adquiridos para que a geometria seja de fato comparável e as distorções geométricas limitadas.
Padronizar geométricamente os dados adquiridos para que as imagens fiquem precisamente sobrepostas entre si, ou seja ortorretificá-las usando um Modelo Digital de Elevação.
Converter as imagens em valores de radiância ou reflectância para poder comparálas entre si.
Em casos extremos, é necessário fazer o monitoramento com vários satélites diferentes, e até complementar satélites óticos com satélites radar, de modo a não perder nenhuma oportunidade de imageamento sobre a área de interesse nas datas de interesse. Veja por exemplo o calendário abaixo que ilustra a combinação do PLEIADES, SPOT 6-7, TerraSAR e PAZ.
A contratação de serviços de imageamento para monitorar uma área ou uma atividade requer cuidados, pois o sistema deve possibilitar a gestão das prioridades, dos recursos a bordo do satélite, dos prazos de verificação e de entrega dos resultados depois de realizados os imageamentos. É necessário verificar ainda a área minima requerida e os valores cobrados.
Soluções comerciais
A AIRBUS oferece por exemplo a solução GO MONITOR
Existem muitas possibilidades de contratação de serviços de imageamento para realização de monitoramento com imagens de satélites. Com um bom planejamento é possível obter a solução adequada a partir das suas necessidades.
Consulte a equipe da EngeSat para verificar a melhor opção técnica e comercial para você.
E ai, gostou desta publicação? Na semana que vem teremos outro post dando continuidade a este assunto. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Deixe um comentário para acrescentar conteúdo ou para iniciarmos uma discussão sobre o tema.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Estereoscopia por imagens de satélite e seu processamento
Um par estereoscópico de imagens de satélites consiste em duas cenas adquiridas para uma mesma localização geográfica, de duas perspectivas distintas durante uma mesma passagem do satélite. Uma das duas imagens é adquirida com una visada próxima da vertical, (entre 90 e 72 graus), e pode ser igualmente usada depois para gerar uma orto-imagem. O objetivo é extrair a altimetria de feições geográficas naturais tais como o relevo e a vegetação, e de objetos construídos tais como construções. Imagens em estereoscopia são uma ferramenta importante de coleta de dados onde não existe altimetria confiável.
Aplicações
A estereoscopia pode ser utilizada para aplicações comerciais tal como a cartografia, telecomunicações, exploração mineral, transportes, meio ambiente, planejamento urbano e engenharia florestal que usam os Modelos Digitais de Elevação (MDE/DEM) gerados desta forma.
É muito mais fácil para os responsáveis de aeroportos e tráfego aéreo usar imagens em estereoscopia para navegação e simulação.
As indústrias de telecomunicações podem desenvolver modelos 3D mais precisos para estudos de visibilidade e alcance para identificar as áreas potencialmente apropriadas para a instalação de torres de telefonia celular.
Os geólogos podem visualizar e medir melhor as feições geológicas de uma região de interesse, os urbanistas podem extrair com custo menor e com maior frequência as informações temáticas de interesse para atualizar o seu GIS (Sistema de Informações Geográficas), seus mapas e suas informações.
Na engenharia civil, é possível avaliar com precisão volumes de corte aterro para otimização de custos de obras.
Na silvicultura, os engenheiros podem usar a estereoscopia de imagens de satélites para avaliação de volumes de madeira disponíveis, ou calcular perdas geradas em eventos tais como incêndios, catástrofes naturais ou corte ilegal.
Especificação
A estereoscopia de imagens de satélites é fornecida com as Informações sobre o Modelo Geométrico (IGM), que consistem na equação e nos parâmetros técnicos que retratam as condições de aquisição das imagens usadas e do sensor. Incorporando os dados do IGM e o par estereoscópico nos softwares comerciais de processamento de imagens geralmente disponíveis no mercado, os usuários poderão agora criar o seu próprio Modelo Digital de Elevação (MDE/DEM) e ortorretificar com alta precisão uma das imagens do par estereoscópico. São vários os softwares homologados pelos provedores de imagens de satélites e que suportam geralmente os formato das imagens em estereoscopia fornecidas comercialmente, tais como: LH SocetSet, Erdas Stereo Analist e Orthobase, PCI OrthoEngine e Z/I Image Station e SSK.
A extração das feições de ambiente natural e urbano é significativamente aprimorada usando pares estereoscópicos e visualização em 3-D. Com as ferramentas apropriadas que estão disponíveis atualmente, os usuários de informações geoespaciais podem agora obter medições de altimetria de qualquer ponto na superfície da Terra. Isto permite a extração mais eficiente e discriminada das feições temáticas de interesse, a modelização de paisagens rurais e urbanas, e abre a porta para a detecção de mudanças tanto nas características de posicionamento como altimetria.
Exemplo de par estéreo IKONOS
A área de estudo esta localizada no município de Araucária, no Estado do Paraná.
Para a realização deste processamento, foram utilizados os seguintes recursos:
Par estereoscópico de imagens IKONOS II PSM de 23 de novembro de 2004 da região do município de Araucária, neste Estado do Paraná, com resolução espacial de 01 m,
“Softwares” – Envi 4.2, Photoshop, SpacEyes 3D,
Pontos de controle em solo são facultativo mas aconselhados para obtenção de maior precisão absoluta.
Imagens utilizadas
Imagens completas referentes ao par estereoscópico utilizado
Detalhe das imagens do par estereoscópico formado por duas cenas IKONOS
Resultados obtidos pela extração do DEM a partir do software ENVI
Definidos os parâmetros de processamento, bem como definidos os pontos homólogos nas imagens, é realizada a extração do DEM. Segue abaixo o resultado obtido a partir desta extração. Se trata de um arquivo raster onde cada ponto tem como valor a altimetria do local. As cores foram neste caso atribuídas em função da altimetria, para uma melhor percepção visual. Em azul, valores menores, em vermelho, valores maiores.
Modelo Digital de Elevação (MDE/DEM) resultante do processamento do par estéreo IKONOS
Área da imagem IKONOS ortoretificada com curvas de nível de 3 m de equidistância derivadas do DEM
Visão 3D gerada pelo software SPACEYES
Recomendações práticas
Veja alguns aspectos práticos para garantir o sucesso de um projeto de geração de altimetria com images de satélites:
- O levantamento de pontos de controle somente deve se realizado com as imagens de satélites programadas já adquiridas e em mão para não ariscar que pontos de controle levantados em campo estejam em áreas recobertas por nuvens e sejam inaproveitáveis.
- Levantar pontos de NA (Nível de Água, numa data a informar pois o nível de água no rio varia com o tempo) no rio até a cota desejada para fazer hidro-flattenning, no caso da bacia hidro gráfica estudada tenha um curso d´água permanente
- Quantidade de pontos de controle em solo para amarração em absoluto: 1 ponto de controle a cada 5 km2 em média.
- A Estação mais favorável de maio a setembro. Cf https://www.engesat.com.br/programacao-de-imagens-de-satelite/ . Nuvens prejudicam a qualidade final e obrigam a fazer composição com dados de outro satélite para não deixar burracos na altimetria, podendo comprometer a qualidade e gerar ruído no produto.
- A edição das curvas de nível se limita a aplicação de algoritmos automáticos (supressão de curvas curtas, filtragem, suavização, etc) com verificação de que curvas não estão "encavaladas" ou seja, cruzadas e sem "invenção" de curvas...
- As curvas na beira da área de interesse ficarão abertas. Exite a opção de gerar e fornecer áreas de nível igualmente, com limites idênticos às curvas de nível.
- Não há como alterar a área de interesse do projeto depois de processadas as curvas para buscar eventuais áreas de fuga.
- Alterações das especificações gerarão custos adicionais de dados e de processamento.
- É imprescindível informar os produtos entregáveis desejados, formatos e projeção de forma detalhada.
- Os dados são fornecidos em 3D, ou seja cota de elevação das curvas e de cada vértice em projeção geográfica ou cartográfica.
- A geração da altimetria não significa restituição da cartografia e planos de informação tal como rede viária, rede hídrica, áreas construída ou uso e ocupação de solos.
- Somente será interpretado o contorno do espelho de água do rio para efeitos de hidro-flatenning caso necessário.
- O relatório do projeto inclui relatório de processamento e de precisão alcançada para os produtos gerados
- A definição de escala, equidistância e outros parâmetros deve ser especificada no início do projeto, com total respeito as normas de PEC A.
- Os produtos são entregues em formato digital por FTP exclusivamente, e havendo que gravar em CD ROM ou HD para o cliente final, as especificações e as quantidades deverão ser informado explicitamente no início do projeto.
- Da mesma forma, produtos impressos devem ser especificados, escala, layout, quantidade,... no início do projeto.
Conclusão
Atualmente, todos os sensores de alta e altíssima resolução de observação da Terra comercialmente disponíveis tem capacidade de imageamento em estereoscopia: Geoeye, Pleiades, World View, Kompsat, Triplesat, Eros, etc... Geralmente os pares estereoscópicos são obtidos por programação específica da área de interesse.
Com as imagens de altíssima resolução chegando agora a 25 cm, ainda considerando a natureza dos serviços a serem executados no projeto, e dependendo do relevo da região, do imageamento de cenas sem nuvens sobre a área de interesse e da ortoretificação com os pontos coletados no levantamento de campo; as imagens fornecidas alcançarão uma precisão absoluta plani-altimétrica de 0,25 m compatível a escala 1:2.000, e curvas de nível de até 2m de equidistância.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de imagens de satélites, e a aplicação das mesmas para projetos que fazem uso de altimetria extraída de pares estereoscópicos, consulte nossas equipe pelo e mail engesat@engesat.com.br ou pelos telefones (41) 3224-1617 e 99134-0990.
E ai, gostou desta publicação? Na semana que vem teremos outro post dando continuidade a este assunto. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Deixe um comentário para acrescentar conteúdo ou para iniciarmos uma discussão sobre o tema.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Permissão para uso de dados de sensoriamento remoto torna as operações de crédito rural mais simples e viáveis
A Resolução Nº 4.427 de 25 de junho de 2015 a partir de 1º de janeiro de 2016, autoriza a utilização do sensoriamento remoto para fins de fiscalização de operações de crédito rural e determina o registro das coordenadas geodésicas do empreendimento financiado por operações de crédito rural no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).
Por utilização de sensoriamento remoto, entenda-se, utilização de dados obtidos por sensores de satélite, aviões ou drones.
A Seção 8 "Fiscalização por Sensoriamento Remoto" é um anexo com as orientações técnicas do processo. Esta seção detalha na prática as especificações e as condições de uso das técnicas de sensoriamento remoto para a fiscalização das operações de crédito de custeio agrícola e das operações de crédito rural.
SPOT MAP PSM 2,50 m de resolução cores naturais ortoretificado de area de lavoura em Pompeu - MG
Qual é o impacto desta resolução na prática?
Anteriormente, as análises e fiscalizações de operações crédito rural deviam ser feitas a partir de levantamento de dados geográficos a partir de trabalhos de campo. Isso exigia a mobilização de uma equipe com recursos específicos que vão de equipamentos especializados a veículos para a chegar em localizações de difícil acesso. E este levantamento tomava muito tempo para ser realizado e era muito caro, o que muitas vezes inviabilizava a operação.
Agora, fazendo a análise a partir de dados obtidos por sensoriamento remoto, o custo destes estudos é muito menor, pois uma imagem de satélite pode recobrir uma grande área com excelente resolução e operacionalmente é muito mais simples, pois as análises são feitas sobre esta mesma imagem, sem que exista a necessidade de mobilização de uma equipe para fazer o trabalho de campo. Além de ser mais viável financeiramente, o estudo por meio de imagens de satélite são muito mais rápidos. Uma imagem de satélite pode ser comprada e entregue em menos de 48 horas.
Quais sensores e plataformas podem ser usadas? Vale tudo?
O item 2 da seção 8 diz o seguinte: “Considera-se sensoriamento remoto o conjunto de atividades relacionadas à aquisição e à análise de dados de sistemas fotográficos, óptico-eletrônicos ou de radar, capazes de detectar e registrar, sob a forma de imagens, o fluxo de radiação eletromagnética refletida ou emitida por objetos distantes”.
Isto abre a porta para qualquer forma de obtenção de imagens, com diferentes veículos e sensores, sejam eles imagens de satélites, aviões ou drones. Deve-se apenas prestar atenção nas as especificações técnicas exigidas e utilizar os dados que se encaixem nelas. As especificações são:
Resolução Espacial melhor (com maior detalhe) que 30,0 metros
Resolução Radiométrica mínima de 10,0 bits
Capacidade de medição da área plantada com erro máximo de 10,0%
Identificar a cultura
Avaliar o Desenvolvimento Vegetativo (Índice de Vegetação, NDVI)
Cobertura máxima de 10,0% de nuvens e sombras
Obtenção de no mínimo três imagens registrando as seguintes fazes do cultivo:
Desenvolvimento Vegetativo Inicial: com o plantio sendo de outubro ao final de dezembro, a primeira imagem deve ser adquirida entre novembro até final de janeiro do ano seguinte.
Desenvolvimento Vegetativo Pleno
Estágio Final da Maturação ou Senescência
Imagem bruta modo MS, 4 m de resolução cores naturais
Índice de vegetação NDVI elaborado a partir da imagem no modo MS
É necessário que imagens utilizadas no estudo sejam da safra em andamento, por isso não poderão ser usadas imagens de satélites de catalogo de datas passadas, e se faz necessário recorrer a programação de imageamento para garantir a aquisição de dados.
O mais importante nessas imagens é que a qualidade radiométrica das imagens, então não faz sentido utilizar imagens de 30, 40 ou 50 cm, que são muito mais caras, dados de 4, 6 ou 10 m de resolução coloridas multiespectrais são suficientes para análises de operações de crédito rural.
Relatório de dados
O relatório ou laudo emitido pelo estudo deverá ser assinado:
Pelos profissionais responsáveis pela análise e elaboração das imagens de sensoriamento remoto, interpretação e elaboração das conclusões;
Por representante da instituição financeira que irá conceder o crédito, admitindo-se, em lugar dessa assinatura, a referência ao contrato firmado entre a instituição financeira e a entidade prestadora de serviços de sensoriamento remoto para que esta atue em seu nome.
Para elaborar e analisar essas imagens os profissionais habilitados podem ser agrimensores, um topógrafos, um geógrafos, cartógrafos ou agrônomos, desde que tenham seu CREA em dia e conhecimento de sensoriamento remoto. Isto indica igualmente que pode não ser o Banco que realizará este laudo mais sim um profissional liberal ou uma empresa especializada contratada para a oportunidade, seja pelo Banco ou pelo beneficiário do crédito rural.
Metodologia recomendada
Como fornecedores de imagens de mais de 30 satélites comercialmente disponíveis comercialmente e prestadores de serviços de geoprocessamento sob medida, a EngeSat vê como segue a metodologia de uso de imagens de satélites no caso de um projeto para fiscalização de operações de crédito:
Definição da área de interesse objeto do projeto para dimensionar o projeto com relação à compra de dados e prestação de serviços de processamento
Levantamento de documentos existentes (escritura, topografia) para embasar o georeferenciamento da área
Escolha dos satélites mais apropriados para o levantamento das 3 imagens necessárias
Monitoramento das aquisições dos satélites escolhidos sobre a área de interesse e envio de quick looks (amostras) para conferência de eventual cobertura de nuvens,
Recebimento da imagem de satélites brutas provenientes da estação
Ortoretificação, usando, se disponíveis, pontos de controles ou vetores existentes da área
Analise comparativa dos resultados com as imagens anteriores (se houver) e com o objeto do financiamento.
Fornecimento dos dados para efeitos de fiscalização em campo (ainda obrigatório em 10% dos empreendimentos) por fiscais não relacionados com os trabalhos ou com as entidades contratadas para os serviços de sensoriamento.
Elaboração do relatório final e formulação das conclusões técnicas finais
Então, acreditamos que é um ótimo avanço para o setor de geoinformação do Brasil e esta resolução permitirá maior viabilidade e simplicidade operacional para a conquista de um bom investimento por meio crédito rural tanto para os agricultores quanto para as instituições financeiras.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de imagens de satélites, e a aplicação das mesmas para projetos de análise e fiscalização de Crédito Agrícola, consulte nossas equipe pelo e-mail engesat@engesat.com.br ou pelos telefones (41) 3224-1617 e 9134-0990.
E ai, gostou desta publicação? Na semana que vem teremos outro post dando continuidade a este assunto. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Deixe um comentário para acrescentar conteúdo ou para iniciarmos uma discussão sobre o tema.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Resolução de uma imagem pode ser analisada de três formas:
Espacial
Radiométrica
Temporal
Para começar, falamos um pouco mais sobre a resolução espacial.
O nível de detalhamento que podemos observar objetos na superfície terrestre é o que chamamos de resolução espacial. Ela pode ser resumidamente definida como "nível de detalhamento" ou, a capacidade do sensor em enxergar os objetos em relação ao seu tamanho. Isto vale tanto para imagens de satélites como para imagens em geral. As imagens "a" e "b" ao lado mostram o resultado quando a resolução é dividida por um fator de 6, provocando uma mudança no aspecto da imagem, causado pela menor quantidade de linhas e colunas.
Em uma imagem com resolução espacial de 15m, onde cada pixel tem 15m X 15m, qualquer objeto com dimensões menores que isso não será teoricamente visível na imagem.
Na verdade, se o objeto é um pouco menor que a resolução nominal nativa do sensor, mas pela sua cor e pelo contexto, ele se sobressai com um bom contraste, ele poderá sim aparecer na imagem e ser detectado. Por outro lado, se o objeto é maior do que a resolução da imagem mas está camuflado no seu contexto ou tem o mesmo tom que o seu ambiente, ele pode ficar invisível na imagem.
Veja no exemplo ao lado a mesma imagem de um porto, nas resoluções de 50 cm até 80 m. Assim dá para entender porque a resolução é geralmente a principal especificação ao qual o usuário faz referencia ao escolher a imagem com a qual vai trabalhar.
Atualmente a EngeSat trabalha o maior portfólio de sensores do mercado, com altas resoluções espaciais a partir de 0,25m, como é o caso dos recém lançados satélite Worldview-3 e Worldview-4, até baixas resoluções espaciais de 30m, como o satélite Landsat. Para uma melhor compreensão do tema, seguem abaixo alguns exemplos práticos e algumas amostras de imagens de satélite e suas respectivas resoluções espaciais:
Resolução radiométrica e quantificação
As imagens de satélite são geradas por sensores eletrônicos que recebem uma quantidade de luz e codificam isto em informação digital em forma de números, para quantificar o volume de luz recebido durante um dado período durante o qual eles são expostos. E esta tradução do sinal analógico para um sinal digital pode ser feito com mais ou menos resolução, ou seja detalhamento, em termosde radiometria. Isto se chama a quantificação digital da imagem.
Geralmente, as imagens são codificadas em 8 bits, ou seja em código binário, usando valores de 0 e 1, isto equivale a ter 2 elevado a potência 8 = 256 possibilidades de resultados, de 0, para ausência de sinal, e 255 para sinal saturado ou máximo.
Atualmente, encontramos imagens quantificadas com 11 bits ( 2.048 níveis) , 12 bits ( 4.096 níveis) e 14 bits (16.384 níveis). Quantos mais bits, mais sensibilidade e diferenciação de níveis de informação na imagem, o que pode ser qualificado como riqueza de informação. O exemplo acima mostra de (a) a (c) uma foto de uma moça de chapéu em que a resolução radiométrica vai diminuindo da esquerda para a direita, para ficar no caso com menos resolução radiométrica com 2 níveis de informação, preto ou branco, ou seja 2 níveis de informação, 0 ou 1, equivalente a 2 a potencia 1 = 2, imagem codificada com 1 bit somente por pixel.
O mesmo se aplica a imagens de satélites:
Resolução Temporal ou frequência de revisita
A resolução temporal é a medida que temos para medir a capacidade de revisita de um satélite sobre um mesmo local da Terra, o que o permite de obter imagens mais ou menos frequentemente. Por exemplo, os satélites da família Landsat, pela sua órbita e possibilidade de imagear na sua vertical, tem um ciclo orbital de 16 dias, e infalivelmente imageam o mesmo local a cada 16 dias... Veja um exemplo no Pará, onde foi monitorado o desmatamento de uma área, sendo detectado inclusive um incêndio, nas imagens de data de 01-06-2014, 03-07-2014, 04-08-2014 e 20-08-2014.
É fácil entender que quanto maior a resolução temporal de um satélite, maior a probabilidade dele adquirir imagens sem nuvens, mesmo em época de chuva por exemplo no verão. Para aumentar a resolução temporal de seus sistemas e a capacidade de imageamento, vários operadores lançam constelações de vários satélites em vez de um único satélite. Assim é o RapidEye (5 satélites), o Pleiades (2 satélites) e o Triplesat (3 satélites).
Observação: ter a capacidade ão significa automaticamente que esta capacidade será usada em todas as oportunidades. Então cuidado pois um satélite pode prometer revisita diária de qualquer local e vai imagear sua área de interesse a cada 15 dias, porque está ocupado e atender outras áreas prioritárias.
E ai, gostou desta publicação? Na semana que vem teremos outro post dando continuidade a este assunto. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Deixe um comentário para acrescentar conteúdo ou para iniciarmos uma discussão sobre o tema.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Quando é possível, contar com programação especulativa é a melhor solução para obter imagens atualizadas a preço reduzido!
Algumas das empresas operadoras de satélites, dão a possibilidade aos usuários para indicar áreas de interesse para serem imageadas em um determinado período futuro. Sendo assim, é possível programar o satélite de acordo com a sua demanda específica. Desse modo surge a possibilidade de realizar uma programação especulativa, ou seja uma programação de imageamento que não gera compromisso comercial firme por parte do usuário interessado (não há obrigação de compra).
Esta ferramenta pode fazer a diferença na hora da aquisição dos dados, pois estes se encontrarão no catalogo de dados existentes, viabilizando o projeto almejado.
Não é sempre que o operador do sistema em questão aceita esta possibilidade, mas existem igualmente épocas em que eles incentivam intensamente este tipo de prática, principalmente no início da vida útil do satélite, ou quando há possibilidade desta prática viabilizar um projeto comercialmente e estrategicamente importante.
A Airbus, operadora dos satélites PLEIADES e SPOT 6, assim como 21AT Asia, operadora do TRIPLESAT, geralmente concordam em realizar programações especulativas! Então vamos aproveitar esta preciosa ajuda!
O sucesso da programação especulativa depende da disponibilidade do sistema e do interesse do usuário. Geralmente também, é bom dizer, a programação especulativa não é operada com prioridade máxima, ou seja, ela passa em segundo plano caso hajam demandas comerciais na áreas de interesse ou por perto. Quando dados sem nuvens são gerados pela programação especulativa, o usuário é avisado pela EngeSat.
A programação é facilitada quando se tem uma estação de recepção do satélite na área mais pode ser realizada utilizando a memória do satélite igualmente.
Veja por exemplo o quick look do resultado de uma programação especulativa no Rio Grande do Sul. O satélite PLEIADES de 0,50 m de resolução rendeu resultados em 19-01-16:
Interessante para seu projeto? Peça mais informações pelo e-mail engesat@engesat.com.br ou telefone (41) 3023-1617
E ai, gostou desta publicação? Na semana que vem teremos outro post dando continuidade a este assunto. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.