Já foram escritos muitos artigos sobre o uso de drones para aerolevantamento e fotogrametria. Os melhores dos quais tenho notícia são de autoria de eminentes especialistas de aerolevantamento e fotogrametria, tanto na parte comercial como técnica.
Eu me arisco aqui a dar um palpite sobre alguns assuntos relativos a vantagem e desvantagens de imagem de satélites e drones, tentando ser objetivo e imparcial.
Veja as duas publicações, ainda que datadas de vários anos atrás, com menção de seus respectivos autores que demonstram que o debate já vem rolando faz anos...
O que me inspirou a escrever essas linhas foi um curso oferecido pelo Instituto GEOeduc e um dos slides desse curso chamou minha atenção pois estava simples (até demais) e objetivo e vou complementá-lo um pouco.
Vamos "sobrevoar" alguns tópicos práticos relativos a estes dois sistemas para uso nas aplicações comerciais de rotina, que desde fazendeiros até empresas de engenharia querem usar nos seus projetos.
Finalmente, par completar o quadro, veja este artigo que tratao que é preciso para estar dentro da lei ao decolar um drone no Brasil...
E comparativamente, em http://portal-antigo.aeb.gov.br/direito-espacial/, a Resolução 41/65 da Assembléia Geral da ONU, de 9 de dezembro de 1986, e principalmente o
"PRINCÍPIO XII
O Estado sensoriado deverá ter acesso aos dados primários e processados relativos ao território sob sua jurisdição, assim que forem produzidos, em base não discriminatória e a um custo razoável. O Estado sensoriado deverá ter acesso, também, em base não discriminatória e nas mesmas condições e termos, à informação analisada relativa ao território sob sua jurisdição, disponível nos domínios de qualquer outro Estado participante de atividades de sensoriamento remoto, levando-se em especial consideração as necessidades e interesses dos países em desenvolvimento."
Eu mesmo acho que este debate não é assim tão útil, pois são duas tecnologias diferentes e com condições técnicas e comerciais tão particulares a cada uma delas que não se trata de excluir uma em benefício da outra, mais saber quando usar uma ou outra.
Nós, da ENGESAT defendemos nosso pão de cada dia, mais oferecemos igualmente nosso conhecimento em processamento de imagens para fazer bons projetos processando dados de VANTs (https://www.engesat.com.br/softwares/simactive/correlator3d-uav/ ). Não pretendemos operar VANTs nem fazemos questão de concorrer em todas as oportunidades com dados de VANTs.
Vamos trabalhar para seguir mostrando que nossa tecnologia com imagens de satélites é sólida e esperamos poder servir muitos profissionais que operam e usam dados de VANTs quando eles precisarem de imagens de satélites !
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Em meio a tantas tecnologias disponíveis no mercado atual, muitos empreendedores ficam na dúvida em qual escolher para trabalhar.
Para que essa decisão seja mais evidente, é importante ter a resposta das seguintes questões:
Entre as ferramentas de imageamento e levantamentos existentes, drones, satélites, aéreo e topográfia clássica, cada um em particularidades. Porém o que torna um ou outro mais vantajoso depende de diversos parâmetros, tal como:
A melhor solução ainda consiste consultar profissionais de sua confiança para cada caso, apresentando os parâmetros de seu projeto e analisando as propostas técnicas e comerciais... As tecnologias evoluem tão rapidamente que a resposta da próxima segunda feira poderá ser diferente da resposta da última sexta feira...
Pode também consultar o nosso Blog: COMO ESCOLHER UMA IMAGEM DE SATÉLITE
Acesse igualmente:
https://pixforce.com.br/imagens-dronevants-x-imagens-orbitais-satelite/
https://pixforce.com.br/guerra-de-preco-drones-avioes-satelites/
https://blog.strider.ag/drone-x-satelite-qual-o-melhor-vigilante-da-lavoura/
A Lei 12.651, de 25 de maio de 2012, ou novo "Código Florestal", estabelece normas gerais sobre a Proteção da Vegetação Nativa, incluindo Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de Uso Restrito; a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais, o controle e prevenção dos incêndios florestais, e a previsão de instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos.
O reconhecimento da existência de áreas rurais consolidadas, - área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008 - em Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal ou de Uso Restrito é um ponto de destaque na aplicação da nova Lei.
Tela de consulta do SPOTMaps com divisas de cenas e datas usadas
São várias opções de imagens de satélites existentes e operacionais em 2008 que podem atender a demanda de dados para este período e para este objetivo. Os satélites e altíssima resolução começaram a ser lançados e sus imagems comercializadas em 1999, com o IKONOS...mais nem sempre oferecem dados nas datas e locais de interesse
Mais nos quesitos de qualidade, praticidade, relação custo benefício, a melhor solução é sem duvidas o SPOTMaps com as seguintes especificações
Quicklook SPOT MAP e a linha de mosaicagem usada
Disponibilidade do SPOT MAP para o Brasil e datas disponíveis:
Fornecemos igualmente cenas SPOT 5 de 5 m de resolução, coloridas, geradas por fusão digital do SPOT 5 no modo PAN , com 5 m de resolução digital P&B, e no modo XS com10 m de resolução digital colorido com4 bandas espectrais. O produto final tem 5 m em cores naturais ou cores falsas. Veja uma tela de tal produto a seguir.
Fornecemos igualmente cenas SPOT 5 de 2,5 m de resolução, coloridas, geradas por fusão digital do SPOT 5 no Supermodo PAN , com 2.5 m de resolução digital P&B, e no modo XS com 10 m de resolução digital colorido com 4 bandas espectrais. O produto final tem 2.5 m em cores naturais ou cores falsas. Veja uma tela de tal produto a seguir.
Consulte igualmente a Nota Técnica 001/2017/CGMA/SRMA/SEMA-MT Revisada de 19-06-2018 que trata da Metodologia de interpretação de imagens de satélites para definição e delimitação de áreas consolidadas conforme legislação vigente.
Consulte no email engesat@engesat.com.br ou Cel 041 9134 0990 ou fixo 041 3224 16 17 para receber uma proposta técnica e comercial do SPOTMaps sob medida para seu caso ! Servimos clientes em toda a América Latina.
O objetivo desta seção é esclarecer como imagens de satélites de alta e altíssima resolução podem ser usadas nos projetos de Georeferenciamento de Imóveis Rurais, seguindo a NORMA TÉCNICA PARA GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS -3ª Edição, publicada pelo INCRA em 2013.
De fato, é possível usar imagens de satélites para definição de vértices em locais inacessíveis conforme parágrafo seguinte, o que vem sendo feito em áreas de matas e rios que oferecem dificuldades para serem alcançadas.
Padrões de precisão
Os valores de precisão posicional (planimetrica) a serem observados para vértices definidores delimites de imóveis são:
a) Para vértices situados em limites artificiais: melhor ou igual a 0,50 m;
b) Para vértices situados em limites naturais: melhor ou igual a 3,00 m;
c) Para vértices situados em limites inacessíveis: melhor ou igual a 7,50 m.”
O ponto C trata de V – Vértice Virtual (não ocupado nem materializado)
Se trata de comprovar que a imagem de satélite usada para o projeto tem de fato precisão de localização absoluta melhor ou igual a 7.50 m.
As especificações das imagens de altíssima e alta resolução disponiveis no mercado são como segue
A precisão de localização absoluta destas imagens de satélite de altíssima resolução é geralmente situada entre 3 e 6 m (erro circular medido em 90% dos casos)
Não está impedido nestes projetos o uso de outros tipos de imagens de altíssima resolução que a ENGESAT oferece igualmente ( Triplesat, Ikonos, Quick Bird, Kompsat-2, …) cuja especificação de precisão de localização com correção de sistema seja pior que 7,50 m, portanto que sejam devidamente ortoretificada e que o resultado final da precisão de localização seja comprovadamente melhor que 7,50 m.
Exemplo de interpretação visual de imagem Pleiades de 50 cm de resolução de divisa inacessível em área de mata onde o rio é a feição natural que delimita o imóvel rural. Se aplica a norma “c) Para vértices situados em limites inacessíveis: melhor ou igual a 7,50 m.”
Pelo fato de que a precisão de localização destas imagens com correção de sistema seja apena uma especificação teórica do sistema de imageamento, é necessário para cada projeto e cada imagem usada comprovar esta precisão com pontos de controle em campo para aferição da imagem usada. Os pontos de controles levantados a campo devem ser objeto de ART,. a ENGESAT fornece depois de usados estes pontos para amarração da imagem outra ART comprovando a precisão final da imagem processada geométricamente.
Acompanha, como resultado do trabalho, a interpretação dos limites inacessíveis realizada na imagem de satélite, a relação das coordenadas (pela norma do Sigef, em projeção geográfica) das vértices devidamente numeradas para serem usadas no memorial descritivo, e os dados vetoriais de interpretação (vetor do limite inacessível) em .shp. dwg e .txt.
Vetores de áreas publicas e privadas certificadas do SIGEF numa parte de MS
Será apresentada no relatório a metodologia de levantamento dos vértices, demonstrando como foram obtidos os valores de altitude elipsoidal. O relatório informará qual imagem foi utilizada, qual o fornecedor da imagem, qual a precisão posicional da imagem utilizada, e de que maneira a metodologia empregada propiciou os valores de precisão informados na planilha ODS. Pontos de controle servirão igualmente para comprovar e calibrar a informação altimétrica fornecida.
Consulte aqui as nossas orientações sobre coleta de pontos de controle para esta etapa de trabalho.
Bibliografia de Referência
Pode parecer simples, mas a escolha de uma imagem de satélite precisa ser observada com cuidado. Entender esse processo pode garantir que sua necessidade seja atendida rapidamente e sem os erros que podem ser evitados.
Em 2015, publicamos o post Imagens de Satélite: como escolher?, e agora voltamos a apresentar o tema de uma forma mais prática e moderna.
Você pode conferir essas informações através do nosso EBook. Breve e sucinto, ele demonstra aos interessados como fazer um pedido de imagens de satélite para seus projetos.
Acesse aqui para baixar o Ebook ENGESAT: Como escolher imagens de satélite em português
De clic para cargar y utilizar el Ebook ENGESAT: Cómo elegir las imágenes satelitales en español
O material representa 5 dicas ilustradas, para facilitar a compreensão de todos os aspectos que envolvem a escolha e o pedido de uma imagem. Então não hesite. Baixe a versão no idioma que preferir e o tenha em mãos para seus próximos pedidos.
Repasse para seus colegas e clientes e nos consulte para cada oportunidade de projeto. Será um prazer colaborar com a prosperidade da sua atividade.
Imagens de satélite são ferramentas que facilitam em muito o trabalho de monitoramento de uma área. Se entende por monitoramento o acompanhamento da situação de uma extensão de território e de seu conteúdo durante um período de tempo, podendo ser o período de análise de alguns dias até vários anos.
O monitoramento tem por objetivo, conforme sua natureza, obter três níveis de informações:
Monitoramento da atividade de um porto com PLEIADES de 15 a 21 de Fevereiro. 7 imagens diferentes.
A preferência é como os satélites que tem alta frequência de revisita para um mesmo local, seja por conta de sua agilidade na obtenção de imagens de qualidade, ou porque existe uma constelação de satélites idênticos em órbita. Isto acontece com o TRIPLESAT (3 satélites em órbita), o PLEIADES (2 satélites em órbita), o RAPIDEYE (5 satélites em órbita) e o SPOT 6-7 (2 satélites em órbita).
Para tornar possível o monitoramento de uma área, pode ser necessário:
Em casos extremos, é necessário fazer o monitoramento com vários satélites diferentes, e até complementar satélites óticos com satélites radar, de modo a não perder nenhuma oportunidade de imageamento sobre a área de interesse nas datas de interesse. Veja por exemplo o calendário abaixo que ilustra a combinação do PLEIADES, SPOT 6-7, TerraSAR e PAZ.
A contratação de serviços de imageamento para monitorar uma área ou uma atividade requer cuidados, pois o sistema deve possibilitar a gestão das prioridades, dos recursos a bordo do satélite, dos prazos de verificação e de entrega dos resultados depois de realizados os imageamentos. É necessário verificar ainda a área minima requerida e os valores cobrados.
Soluções comerciais
A AIRBUS oferece por exemplo a solução GO MONITOR
Existem muitas possibilidades de contratação de serviços de imageamento para realização de monitoramento com imagens de satélites. Com um bom planejamento é possível obter a solução adequada a partir das suas necessidades.
Consulte a equipe da EngeSat para verificar a melhor opção técnica e comercial para você.
NDVI é a abreviação da expressão em inglês para Normalized Difference Vegetation Index, o que equivale em português a Índice de Vegetação da Diferença Normalizada. Serve para analisar a condição da vegetação natural ou agrícola nas imagens geradas por sensores remotos. É frequentemente usado para medir a intensidade de atividade clorofiliana, inclusive comparando vários períodos distintos.
O NDVI é computado realizando aritmética de canais espectrais dos sensores, na maioria dos casos provenientes de satélites. A figura abaixo mostra as faixas do espectro eletromagnético na qual que existe absorção pela vegetação.
Desta forma, as aplicações dos cálculos de NDVI na agricultura são várias, e rendem excelentes resultados para necessidades como:
A fórmula é como segue: NDVI = (Infra Vermelho – Vermelho) / (Infra Vermelho +Vermelho)
No aplicativo, a fórmula da equação acima é simplesmente realizada em cada pixel, respectivamente nas bandas dos canais vermelho e infravermelho próximo, resultando em um valor final do NDVI que varia entre -1 e 1.
Quanto mais próximo de 1, maior é a atividade vegetativa no local representado pelo pixel, enquanto valores negativos ou próximos de 0 indicam áreas de água, edificações, solo nú, enfim, onde há pouca ou nehuma atividade clorofiliana.
O princípio teórico é que a vegetação, quanto mais ativa, mais absorve a luz solar na região do vermelho, no processo de trabalho da clorofila nos tecidos vegetais, deixando os valores digitais baixos da imagem de satélite no canal vermelho. Da mesma forma, a estruturas celulares das folhas provocam uma forte reflexão da luz solar na região do Infravermelho próximo (distribuição angular delas e o fator de reflectância bidirecional e outros fatores externos, explica a literatura), deixando os valores digitais altos da imagem de satélite no canal infra vermelho.
Seguem abaixo um exemplo de uma imagem em cores naturais e processada com NDVI.
É possível igualmente analisar a evolução e as alterações dos valores NDVI de mês em mês ou de ano a ano ou em algum período de interesse do cliente, seja pontualmente, seja para uma área completa, para comprovação da realização de plantio, tal como o exemplo abaixo. Um laudo com medições geralmente acompanha o produto, bem como uma ART certificando as datas das imagens usadas.
Peça mais informações sobre o uso de imagens de satélites, e a aplicação das mesmas para projetos de agricultura, consulte nossa equipe pelo e-mail engesat@engesat.com.br ou pelos telefones (41) 3224-1617 e 9134-0990.
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Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
A Resolução Nº 4.427 de 25 de junho de 2015 a partir de 1º de janeiro de 2016, autoriza a utilização do sensoriamento remoto para fins de fiscalização de operações de crédito rural e determina o registro das coordenadas geodésicas do empreendimento financiado por operações de crédito rural no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).
Por utilização de sensoriamento remoto, entenda-se, utilização de dados obtidos por sensores de satélite, aviões ou drones.
A Seção 8 "Fiscalização por Sensoriamento Remoto" é um anexo com as orientações técnicas do processo. Esta seção detalha na prática as especificações e as condições de uso das técnicas de sensoriamento remoto para a fiscalização das operações de crédito de custeio agrícola e das operações de crédito rural.
SPOT MAP PSM 2,50 m de resolução cores naturais ortoretificado de area de lavoura em Pompeu - MG
Anteriormente, as análises e fiscalizações de operações crédito rural deviam ser feitas a partir de levantamento de dados geográficos a partir de trabalhos de campo. Isso exigia a mobilização de uma equipe com recursos específicos que vão de equipamentos especializados a veículos para a chegar em localizações de difícil acesso. E este levantamento tomava muito tempo para ser realizado e era muito caro, o que muitas vezes inviabilizava a operação.
Agora, fazendo a análise a partir de dados obtidos por sensoriamento remoto, o custo destes estudos é muito menor, pois uma imagem de satélite pode recobrir uma grande área com excelente resolução e operacionalmente é muito mais simples, pois as análises são feitas sobre esta mesma imagem, sem que exista a necessidade de mobilização de uma equipe para fazer o trabalho de campo. Além de ser mais viável financeiramente, o estudo por meio de imagens de satélite são muito mais rápidos. Uma imagem de satélite pode ser comprada e entregue em menos de 48 horas.
O item 2 da seção 8 diz o seguinte: “Considera-se sensoriamento remoto o conjunto de atividades relacionadas à aquisição e à análise de dados de sistemas fotográficos, óptico-eletrônicos ou de radar, capazes de detectar e registrar, sob a forma de imagens, o fluxo de radiação eletromagnética refletida ou emitida por objetos distantes”.
Isto abre a porta para qualquer forma de obtenção de imagens, com diferentes veículos e sensores, sejam eles imagens de satélites, aviões ou drones. Deve-se apenas prestar atenção nas as especificações técnicas exigidas e utilizar os dados que se encaixem nelas. As especificações são:
É necessário que imagens utilizadas no estudo sejam da safra em andamento, por isso não poderão ser usadas imagens de satélites de catalogo de datas passadas, e se faz necessário recorrer a programação de imageamento para garantir a aquisição de dados.
O mais importante nessas imagens é que a qualidade radiométrica das imagens, então não faz sentido utilizar imagens de 30, 40 ou 50 cm, que são muito mais caras, dados de 4, 6 ou 10 m de resolução coloridas multiespectrais são suficientes para análises de operações de crédito rural.
O relatório ou laudo emitido pelo estudo deverá ser assinado:
Para elaborar e analisar essas imagens os profissionais habilitados podem ser agrimensores, um topógrafos, um geógrafos, cartógrafos ou agrônomos, desde que tenham seu CREA em dia e conhecimento de sensoriamento remoto. Isto indica igualmente que pode não ser o Banco que realizará este laudo mais sim um profissional liberal ou uma empresa especializada contratada para a oportunidade, seja pelo Banco ou pelo beneficiário do crédito rural.
Como fornecedores de imagens de mais de 30 satélites comercialmente disponíveis comercialmente e prestadores de serviços de geoprocessamento sob medida, a EngeSat vê como segue a metodologia de uso de imagens de satélites no caso de um projeto para fiscalização de operações de crédito:
Então, acreditamos que é um ótimo avanço para o setor de geoinformação do Brasil e esta resolução permitirá maior viabilidade e simplicidade operacional para a conquista de um bom investimento por meio crédito rural tanto para os agricultores quanto para as instituições financeiras.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de imagens de satélites, e a aplicação das mesmas para projetos de análise e fiscalização de Crédito Agrícola, consulte nossas equipe pelo e-mail engesat@engesat.com.br ou pelos telefones (41) 3224-1617 e 9134-0990.
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Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Algumas das empresas operadoras de satélites, dão a possibilidade aos usuários para indicar áreas de interesse para serem imageadas em um determinado período futuro. Sendo assim, é possível programar o satélite de acordo com a sua demanda específica. Desse modo surge a possibilidade de realizar uma programação especulativa, ou seja uma programação de imageamento que não gera compromisso comercial firme por parte do usuário interessado (não há obrigação de compra).
Esta ferramenta pode fazer a diferença na hora da aquisição dos dados, pois estes se encontrarão no catalogo de dados existentes, viabilizando o projeto almejado.
Não é sempre que o operador do sistema em questão aceita esta possibilidade, mas existem igualmente épocas em que eles incentivam intensamente este tipo de prática, principalmente no início da vida útil do satélite, ou quando há possibilidade desta prática viabilizar um projeto comercialmente e estrategicamente importante.
A Airbus, operadora dos satélites PLEIADES e SPOT 6, assim como 21AT Asia, operadora do TRIPLESAT, geralmente concordam em realizar programações especulativas! Então vamos aproveitar esta preciosa ajuda!
O sucesso da programação especulativa depende da disponibilidade do sistema e do interesse do usuário. Geralmente também, é bom dizer, a programação especulativa não é operada com prioridade máxima, ou seja, ela passa em segundo plano caso hajam demandas comerciais na áreas de interesse ou por perto. Quando dados sem nuvens são gerados pela programação especulativa, o usuário é avisado pela EngeSat.
A programação é facilitada quando se tem uma estação de recepção do satélite na área mais pode ser realizada utilizando a memória do satélite igualmente.
Veja por exemplo o quick look do resultado de uma programação especulativa no Rio Grande do Sul. O satélite PLEIADES de 0,50 m de resolução rendeu resultados em 19-01-16:
Interessante para seu projeto? Peça mais informações pelo e-mail engesat@engesat.com.br ou telefone (41) 3023-1617
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Quando decidimos fazer o blog, optamos por trazer assuntos interessantes e que geram alguma curiosidade nas pessoas. Ficamos pensando em algo do dia a dia, dúvidas que muitas vezes escutamos por telefone, ou recebemos por email. Chegamos à conclusão que um assunto que gera muitas dúvidas nos clientes da EngeSat é o fato de muitas vezes as imagens do Google Earth parecem "melhores" do que as imagens adquiridas a partir de um distribuidor autorizado, mas não se engane, só parecem!
Um lindo vídeo publicado na internet mostra a evolução da Terra nos últimos anos... Mais não é por isso que você deve acreditar que terá imagens de alta resolução ( melhor que 1 m, em 1984...)... Esta sequência é principalmente feita com imagens Landsat de 30 ou 15 m de resolução.
Para ficar o mais simples possível, vamos citar as diferenças entre as imagens do Google Earth e de imagens autorizadas que a EngeSat, oferece. Todos nós ficamos algum tempo passeando pelo Google, conhecendo diversas cidades, no mundo todo. Vemos imagens impressionantes, lindas mesmo. Mas o que ocorre é que nem sempre essas imagens são imagens de satélites: muitas são fotos aéreas e possivelmente logo teremos publicadas algumas imagens feitas por drones. Então fazer uma comparação de qualidade entre elas fica, digamos, inviável. Teria que conhecer a fonte, a data, o sensor, etc...
Comparativo entre imagens do Google Earth ...
e imagem comercial de 30 cm numa área em São Paulo.
Temos que levar igualmente em consideração uma questão muito importante: essas imagens do Google, quando copiadas da tela, não são georreferenciadas, o que é um grande problema para quem precisa trabalhar com elas. Outro ponto que devemos observar também é que as imagens vizinhas podem ter erros de sobreposição na sua junção, e são imagens apenas no formato JPG sem bandas espectrais separadas. Consequentemente a grande maioria dos softwares de SIG (Sistemas de Informação Geográfica) e PDI (Processamento de Imagem) não conseguem trabalhar com elas.
Outro problema que encontramos é que a data informada pelo Google na barra de datas deve ser fonte de desconfiança. Se a sua área de interesse fica na transição entre duas imagens de datas diferentes, você pode estar pensanfo usa uma imagem de uma data e na verdade esta usando outra imagem de outra data. Por isso mesmo o GOOGLE EARTH não serve para fundamentar perícias judiciais, pode no máximo lhe ajudar na hora de verificar a situação de um local numa data de interesse... mesmo porque o GOOGLE EARTH não publica todas as datas de todo os satélites.. portanto não é exaustivo.
Como fica a confiabilidade da sua perícia quando o Google Earth mostra imagens tiradas em datas e estações diferentes?
E mais, não ache que a vista que você viu de uma capital terá a mesma qualidade que uma cidadezinha lá no interior. As vezes, nem mesmo todas as capitais tem a mesma qualidade. Exitem locais onde somente verá o Landsat de 30 m de resolução disponível !
Para finalizar, o Google não vende essas imagens e nem autoriza o seu uso comercial. ( "The up-to-date Google map is not for purchase or for download; it is to be used as a guide for reference and search purposes only".) E mais sério ainda, não podem er usadas em pericias judiciais por que, simplemente, não são confiáveis!
Comparativo entre imagens do Google Earth e imagem comercial de 30 cm no Cabo de Santo Agostinho - PE:
Então, o que te sugiro é entrar em contato com a EngeSat e solicitar amostras dos diversos sensores que trabalhamos, tornando a comparação de diferentes tipos de imagens mais condizente com a realidade. Nosso departamento comercial está pronto para atender e tirar qualquer dúvida que possa surgir diante desse assunto: procuraremos as imagens ténciamente adequadas ao seu projeto, com a resolução que permite a identificação dos alvos de interesse (por exemplo: identificar uma casa de 100 m2, ou 10 por 10 m de tamanho, com uma imagem Landsat de 30 m de resolução não é possivel!) evitando aborrecimentos e garantindo o retorno de seu investimento.
Interessante igualmente é este artigo: “Do uso inapropriado de imagens aéreas do Google Earth no exercício do Poder de Polícia Ambiental” por Franco Cristiano da Silva Oliveira Alves.
Enfim, se ainda não está convencido, assista este excelente vídeo da CLICKGEO, de autoria de Anderson de Medeiros.
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Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Em observação aos territórios impactados pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco em 05/11/2015, a GEO Airbus DS coletou uma imagem SPOT 6&7 de 1,5 metros de resolução, em 06/11/2015, recobrindo a região de Bento Rodrigues, distrito de Mariana, MG via programação emergencial Instant Tasking.
O comparativo para o impacto da ocorrência é feito com uma imagem coletada em 14/06/2015, também SPOT 6&7 1,5 metros. Veja a comparação das imagens entre as duas datas, a mancha marrom da água barrenta aparece claramente na imagem de 06-11-2015.
É uma modalidade de programação de tomadas de imagens emergênciais, quando é necessário acesso prioritário aos satélites Pleiades. (Acesse o video)
Área de interesse reduzidas: máximo de 20km x 20km | |
Possibilidade de acessar as próximas órbitas dos satélites Pléiades 1A e Pléiades 1B | |
Solicitação de programação enviada diretamente ao satélite Prioridade absoluta e máxima para uma única passada | |
Imageamente, produção e entrega automatizadas e em tempo recorde. | |
Parâmetros de aquisição Sensores escolhidos: Pléiades 1A/ 1B Sem limite de ângulo de visada (até45°) para aproveitar todas as oportunidades Sem garantia de porcentagem de recobrimento de núvens. |
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.