O objetivo desta seção é esclarecer como imagens de satélites de alta e altíssima resolução podem ser usadas nos projetos de Georeferenciamento de Imóveis Rurais, seguindo a NORMA TÉCNICA PARA GEORREFERENCIAMENTO DE IMÓVEIS RURAIS -3ª Edição, publicada pelo INCRA em 2013.
De fato, é possível usar imagens de satélites para definição de vértices em locais inacessíveis conforme parágrafo seguinte, o que vem sendo feito em áreas de matas e rios que oferecem dificuldades para serem alcançadas.
Padrões de precisão
Os valores de precisão posicional (planimetrica) a serem observados para vértices definidores delimites de imóveis são:
a) Para vértices situados em limites artificiais: melhor ou igual a 0,50 m;
b) Para vértices situados em limites naturais: melhor ou igual a 3,00 m;
c) Para vértices situados em limites inacessíveis: melhor ou igual a 7,50 m.”
O ponto C trata de V – Vértice Virtual (não ocupado nem materializado)
Se trata de comprovar que a imagem de satélite usada para o projeto tem de fato precisão de localização absoluta melhor ou igual a 7.50 m.
As especificações das imagens de altíssima e alta resolução disponiveis no mercado são como segue
A precisão de localização absoluta destas imagens de satélite de altíssima resolução é geralmente situada entre 3 e 6 m (erro circular medido em 90% dos casos)
Não está impedido nestes projetos o uso de outros tipos de imagens de altíssima resolução que a ENGESAT oferece igualmente ( Triplesat, Ikonos, Quick Bird, Kompsat-2, …) cuja especificação de precisão de localização com correção de sistema seja pior que 7,50 m, portanto que sejam devidamente ortoretificada e que o resultado final da precisão de localização seja comprovadamente melhor que 7,50 m.
Exemplo de interpretação visual de imagem Pleiades de 50 cm de resolução de divisa inacessível em área de mata onde o rio é a feição natural que delimita o imóvel rural. Se aplica a norma “c) Para vértices situados em limites inacessíveis: melhor ou igual a 7,50 m.”
Pelo fato de que a precisão de localização destas imagens com correção de sistema seja apena uma especificação teórica do sistema de imageamento, é necessário para cada projeto e cada imagem usada comprovar esta precisão com pontos de controle em campo para aferição da imagem usada. Os pontos de controles levantados a campo devem ser objeto de ART,. a ENGESAT fornece depois de usados estes pontos para amarração da imagem outra ART comprovando a precisão final da imagem processada geométricamente.
Acompanha, como resultado do trabalho, a interpretação dos limites inacessíveis realizada na imagem de satélite, a relação das coordenadas (pela norma do Sigef, em projeção geográfica) das vértices devidamente numeradas para serem usadas no memorial descritivo, e os dados vetoriais de interpretação (vetor do limite inacessível) em .shp. dwg e .txt.
Vetores de áreas publicas e privadas certificadas do SIGEF numa parte de MS
Será apresentada no relatório a metodologia de levantamento dos vértices, demonstrando como foram obtidos os valores de altitude elipsoidal. O relatório informará qual imagem foi utilizada, qual o fornecedor da imagem, qual a precisão posicional da imagem utilizada, e de que maneira a metodologia empregada propiciou os valores de precisão informados na planilha ODS. Pontos de controle servirão igualmente para comprovar e calibrar a informação altimétrica fornecida.
Consulte aqui as nossas orientações sobre coleta de pontos de controle para esta etapa de trabalho.
Bibliografia de Referência
Habitualmente, as imagens de satélites e os mapas, muitas vezes em formato digital, são baixados pela internet e processados na empresa para chegar ao produto desejado. São aplicadas correções geométricas, feitas interpretações, medições, etc. Mas é possível, sem grandes investimentos e usando uma tecnologia simples, colocar literalmente os dados e os resultados de seu projeto no seu smartphone, independente do seu sistema operacional (Android, Windows ou IOS). Assim, é possível ir a campo e levantar informações de interesse, se localizando na tela de seu smartphone ou tablet, usando somente o GPS embutido, que é uma funcionalidade padrão de 99% dos smartphones.
O mais interessante dessa tecnologia é que não é necessário ter acesso à internet, o que dispensa o 3G, 4G ou Wifi, ou seja, não é preciso gastar créditos do seu plano de telefonia!
Você pode igualmente solicitar na EngeSat que seu projeto seja formatado para poder ser carregado no seu celular, assim você receberá um link direto para carregar o aplicativo e o dado de seu projeto, tudo muito fácil e direto!
O PDF Maps é uma solução desenvolvida no Canadá, pensada para que você poça ter seus mapas no seu smartphone, junto com ferramentas cartográficas de uso. Serve igualmente para carregar no seu smartphone ou seu tablet imagens de satélites e fazer trabalho de campo. Simples, direto e econômico.
Ele exporta mapas para o formato PDF geoespacial e os carrega em terminais móveis para que possam ser levados a campo. O aplicativo PDF Maps complementa os softwares Geographic Imager e o MAPublisher, do mesmo fabricante.
Os mapas criados na maior parte de outros Sistemas de Informação Geográficas (SIG) comercialmente disponíveis e aplicativos de Mapeamentos em desktop são compatíveis com PDF Maps.
Acesse mapas na Loja Eletrônica PDF Maps, ou carregue seus próprios mapas no seu smartphone ou tablet usando código QR, ou pelo Dropbox, ou ainda um link que você definiu préviamente em função de onde carregou seus mapas na Internet. Navegue nos mapas, colete dados em campo e compartilhe mapas e dados com seus colegas de trabalho. Baixe o aplicativo PDF Maps na Loja Apple App, no Google Play ou no Windows Phone Marketplace.
Vamos às coisas práticas. Veja com proceder no caso do sistema operacional Android. Acesse o Google Play, procure o aplicativo PDF Maps e instale-o no seu celular. A tela é como esta:
Depois de aberto, aparece na biblioteca de imagens uma tela com instruções sobre as sus funcionalidade, intitulada “Iniciando a operação”. Leia cuidadosamente e veja como operar o aplicativo, assim poderá ser rapidamente operacional e você conseguirá fazer o que deseja! Se quiser, clique na imagem para tela em plena resolução e imprima-a.
O trabalho começa carregando uma imagem no aplicativo. Para teste, carregue uma imagem que recobre todo o Brasil como este mapa de ferrovias da Valec, para poder ter material para trabalhar, qual que seja o local onde estiver no Brasil ou em boa parte da América do Sul.
Agora é só aplicar os conhecimentos adquiridos acima sobre as funcionalidades do PDF Maps e começar a trabalhar!
Saiba mais sobre as modalidades de licenciamento para uso particular e uso comercial do PDF MAPS neste link.
E ai, gostou desta publicação? Na semana que vem teremos outro post dando continuidade a este assunto. Assine nossa Newsletter e receba por e-mail todas as publicações, além de videos, materiais e promoções, de forma automática.
Deixe um comentário para acrescentar conteúdo ou para iniciarmos uma discussão sobre o tema.
Curta e compartilhe com seus clientes e colegas de profissão!
Esta publicação foi escrita por Laurent Martin, formado em Agronomia e com Mestrado em Sensoriamento Remoto Aplicado no Reino Unido, é responsável pela direção da EngeSat.
Construído pela Indústria e Pesquisadores Japoneses, o ASTER é útil no estudo de geleiras, desastres naturais, mar, neve, vegetação, uso e ocupação de solos, temperaturas e estudos minerais. Se destaca pelas bandas infravermelho próximo, infravermelho de ondas curtas e infravermelho térmico.
Abaixo, exemplo de uma imagem gerada pelo sensor, um dos cinco instrumentos do satélite TERRA, com processamento para realces de minerais aflorantes numa área dos Andes na América do Sul.
Ele também traz estereoscopia e é a fonte da base de dados ASTER GDEM de altimetria de média resolução a nível mundial, que pode ser baixado facilmente pelo Global Mapper.
As imagens adquiridas depois de 23-04-08 tem as bandas do SWIR saturadas pois a temperatura do sensor tem sofrido elevação.
Interessante para seu projeto? Nos peça como fazer pelo email engesat@engesat.com.br ou no tel 041 3224 16 17
Com esta técnica de imageamento, três imagens obtidas pelo sensor em ângulos diferentes, as áreas "invisíveis" que ocorrem em um par estéreo comum, são reduzidas significativamente. A informação extraída na restituição do Modelo de Superfície desta imagem se torna mais completa e detalhada, principalmente em áreas urbanas, em que existem edificações muito altas.
Veja a ilustração a seguir para ver na prática como esta técnica funciona:
Consulte a EngeSat para seu projeto pelo e-mail engesat@engesat.com.br ou telelefone (41) 3224-1617 para receber mais informações na preparação do seu projeto.